Quando a lua atinge o ponto da órbita que é mais próximo da Terra, conhecido como perigeu, a impressão que fica – pelo menos pra nós que estamos aqui no planeta – é que o satélite natural está maior que o normal. Esse fenômeno ficou popularmente conhecido como Superlua.
As Superluas não são eventos raros, mas em 2019 estão escassos: até hoje já ocorreram duas, uma em 21 de janeiro e outra em 19 de fevereiro. Nesta quarta-feira (20), no entanto, será a última oportunidade de apreciar o fenômeno no céu neste ano.
O conceito de Superlua não é científico dentro da Astronomia. Esta terminologia surgiu em 1979 e é utilizada fora do meio acadêmico para fazer referência à união da Lua Cheia ao perigeu. Quando isso acontece, o satélite aparece cerca de 7% maior no céu e parece aproximadamente 15% mais brilhante do que o normal, embora essa diferença não seja tão perceptível a olho nu.
O fenômeno desta quarta-feira coincide com um outro: a chegada do outono.
Para quem gosta de aproveitar a oportunidade para dar aquela olhadinha no céu, anote os detalhes: o outono começa às 18h58 e a Lua estará cheia às 22h43 (horário de Brasília).
Os cientistas explicam que as pessoas vão notar maiores efeitos da Superlua em relação às marés, que devem sofrer ainda mais influência e tendem a subir bastante. Portanto, é necessário dobrar o cuidado para quem pretende observar o fenômeno perto do mar.