A Islândia não é um país muito grande, sendo basicamente uma ilha entre a Europa e a América do Norte, mas ela pode já ter sido muito maior.
Um novo estudo mostrou que a Islândia provavelmente era um continente, cuja maior parte já afundou há muito tempo, e fazia praticamente uma ponte através do Oceano Atlântico, próximo da região polar no norte.
O estudo tem como base algumas formações geológicas específicas da Islândia, bem como o fato de que a crosta de terra por baixo do mar em seus arredores é consideravelmente mais grossa do que o normal. A “Icelândia”, como vem sendo chamado o possível continente, teria afundado há aproximadamente 10 milhões de anos.
O tal continente se estenderia da Groenlândia até a Escandinávia, indo ao sul até as proximidades das Ilhas Britânicas, cobrindo assim, boa parte do que hoje é a porção norte do Oceano Atlântico.
O tamanho dessa porção de terra seria equivalente ao estado do Texas, nos Estados Unidos e, segundo os pesquisadores, há evidências através de vegetação, de que a Groenlândia e a Escandinávia já foram ligadas por Terra.
Inicialmente, acreditava-se que a Islândia teria surgido a partir de erupções vulcânicas, que deram origem à ilha. No entanto, como a crosta de terra ao redor dela é bem mais grossa do que o normal, faz sentido que ela seja, na verdade, a antiga parte mais alta de uma porção de terra maior.
E o que muda, na prática?
Se a nova teoria for provada, pode haver um impacto econômico importante a respeito da exploração de bens subterrâneos, como petróleo e outras riquezas.
Isso porque, pela lei internacional, o bem pertence ao país que conseguir provar que seus limites continentais subterrâneos englobam a área de exploração. Assim, a Islândia ganharia muito mais território debaixo da terra e da água.
O país já é um conhecido explorador de petróleo e pode ganhar muito mais em renda, caso consiga provar que há milhões de anos era bem maior do que é hoje, ocupando a maior parte do Oceano Atlântico Norte.