A americana Deanna Recktenwald, de 18 anos, que mora em Lithia, na Flórida, estava na igreja no dia 22 de abril quando recebeu uma notificação de seu Apple Watch: seu batimento cardíaco, mesmo em repouso, chegou a 160 batidas por minuto – bem acima do normal, que gira em torno de 60 a 100 bpm.
“O único sintoma que eu tinha er aque eu estava sem fôlego após andar, parar e me sentar, então não fazia muito sentido”, disse Deanna à ABC News. A mãe dela, Stacey, é enfermeira, então ao ver os batimentos anormais levou a filha a um pronto-socorro imediatamente.
“Foi assustador, porque ela estava sentada, ela não estava fazendo nada, não é como se ela estivesse correndo ou algo assim. Ela estava apenas sentada e seu coração chegou a 160 bpm”, disse a mãe.
No hospital, Deanna foi encaminhada para o setor de emergência e lá ela ouviu dos médicos que ela teve uma falência dos rins, e teve de ficar internada por três dias. Por conta dessa insuficiência dos órgãos, ela foi informada que pode precisar de um transplante de rim nos próximos anos.
“Eu fiquei chocada porque, mesmo se você olhar pra ela hoje, ela está perfeitamente saudável”, disse Stacey. O alerta do dispositivo da Apple ajudou a salvar sua vida, de acordo com um médico que cuidou de Deanna.
Por conta disso, a mãe quis agradecer à empresa e enviou um e-mail a Tim Cook, o CEO da Apple. “Eu sou eternamente grata por vocês terem desenvolvido um produto capaz de salvar vidas. Se não fosse pelo alarme da Apple Watch, nós não teríamos descoberto o problema no rim dela. Eu realmente sinto que o relógio salvou a vida da minha filha”. Dias depois, o próprio Tim Cook respondeu ao email.
“Histórias como a da Deanna nos inspiram a sonhar mais alto e trabalhar mais duro todos os dias”, tuitou Cook. O dispositivo consegue medir os batimentos cardíacos do usuário durante o repouso, atividade física, recuperação dessas atividades, caminhada e sessões de respirações profundas, de acordo com a Apple.