Imagine ver uma paisagem em 360 graus enquanto se está dirigindo ou viajando como passageiro. Isso é possível na Ponte Laguna Garzón, que está localizada no Uruguai.
As pontes geralmente são construídas no sentido de uma paralela, mas a Ponte Laguna Gárzon se difere por seu formato circular. Este modelo de construção é único no mundo, e alia modernidade a funcionalidade.
Seus 323m de comprimento ligam os departamentos uruguaios de Maldonado e Rocha sobre a Lagoa Garzón (Laguna Garzón). A construção é toda de concreto armado sustentado com vigas ocas ligadas a grandes pilares e colunas.
Conceito da Ponte Laguna Gárzon
Semelhante a um anel, a ponte foi construída com o intuito do motorista diminuir a velocidade para aproveitar a beleza da paisagem local. A estrutura levou cerca de 1 ano para ser construída, sendo inaugurada em dezembro de 2015.
O arquiteto Rafael Viñoly foi responsável pelo projeto inovador, que em pouco tempo já se tornou ponto turístico e tem chamado a atenção do mundo.
Além de permitir a passagem de carros, a ponte possui espaço para pedestres e ciclistas, permitindo que estes trafeguem no local com segurança.
O raio de 51,5 metros resultante do formato circular da ponte forma uma lagoa, que tem sido usada na prática de pesca com anzol.
A inauguração da ponte favoreceu pedestres e veículos, que antes precisavam fazer a travessia da lagoa por meio de balsas. Com a construção, houve um ganho em agilidade e economia de tempo.
Além de facilitar a locomoção, a ponte também tem sido usada para atividades recreativas.
Fluxo de veículos na ponte tem crescido
Cerca de mil carros passam pela Ponte Laguna Gárzon todos os dias. Mas, esse número tem aumentado com o incentivo do turismo no local.
A baixa velocidade de tráfego da ponte e as faixas de travessia de pedestres, devem garantir um número baixo de acidentes.
Turismo na região será incentivado
A região costeira de Rocha também espera desenvolver as atividades turísticas após a construção da ponte.
O local está incluso em políticas de preservação ambiental, sendo que apenas 35% do trecho pode ser desenvolvido para que não haja impacto na fauna e flora.
