Quando se fala em casas mal-assombradas, Amityville vem logo à mente. Em 1965, a família DeFoe comprou uma casa no bairro de Amityville, ao sul de Long Island, em Nova York, onde o casal e os cinco filhos foram morar.
O filho mais velho, Ronald DeFoe Jr. possuía problemas com drogas e se metia em brigas constantemente.
Em 13 de novembro de 1974, Ronald surtou e matou todos os membros de sua família com uma carabina. Inicialmente, ele colocou culpa na máfia pelos assassinatos, mas não demorou a assumir a autoria dos crimes.
Ronald foi preso e julgado a 100 anos de prisão, cumprindo pena na prisão de Green Haven, em Nova Iorque.
Massacre da família DeFeo é cheio de mistérios
Alguns fatos permanecem sem explicação nos assassinatos da família DeFeo.
Ninguém da família e nem mesmo os vizinhos teriam acordado com os disparos feitos a carabina, que é uma arma extremamente barulhenta. Outro mistério, é que as pessoas da família haviam sido colocadas de bruços antes da morte.
Ronald DeFeo falou em seu depoimento que quando começou a matar sua família, não conseguiu mais parar, pois ouvia vozes que o mandavam fazer aquilo, tendo tudo ocorrido muito rápido.
Casa foi vendida após massacre
Um ano após os assassinatos, a casa foi vendida para a família Lutz, que era constituída por um casal e seus três filhos, de 9, 7 e 5 anos. Os novos moradores sabiam o que havia ocorrido na casa, mas diziam não se importar, já que antes de se mudarem, um padre foi abençoar o local.
Contudo, não foi como eles esperavam, pois ocorrências estranhas começaram a ser observadas na casa, como janelas e portas que se abriam, barulhos constantes, visões de fantasmas, objetos arremessados e enxames de moscas que surgiam do nada.
O marido, George Lutz, passou a acordar todos os dias às 3h15, que foi o horário em que teria ocorrido o massacre, e a esposa, Kathy Lutz, tinha pesadelos constantes com os mortos.
Outro fato curioso, foi que os Lutz descobriram uma sala secreta, que não fazia parte da planta da casa. A sala tinha as paredes pintadas de vermelho. O cachorro da família não chegava perto do local.
Na época, uma das crianças da família chegou a falar sobre um “amigo invisível” que tinha olhos vermelhos. Com isso, os Lutz abandonaram a casa somente 28 dias após terem se mudado, deixando todos os seus pertences para trás.
Casa foi objeto de investigação
Ao saber dos fenômenos paranormais que ocorreram em Amityville, diversos paranormais foram investigar o local, entre eles o famoso casal de demonologistas, Ed Warren e Lorraine Warren.
A conclusão foi de que a casa era realmente assombrada. Ed Warren morreu em 2006, mas Lorraine Warren até hoje afirma que a casa é realmente mal-assombrada, e que, juntamente com o marido, passou por experiências terríveis no local.
Atualmente, a casa está à venda por cerca de R$ 320 mil reais, um preço bem abaixo de seu valor, mas mesmo assim ninguém quer comprar o imóvel pela fama que ele carrega.
História inspirou livros e filmes
Em decorrência dos assustadores eventos que ocorriam na casa, o escritor Jay Anson foi chamado pela família Lutz para escrever um livro sobre o assunto. O livro nomeado de “Terror em Amityville” é classificado como uma história baseada em fatos reais.
Rapidamente o livro se transformou em um best-seller, vendendo mais de 3 milhões de cópias. A família Lutz, seguindo o embalo da fama repentina, viajava o país contando histórias da casa.
Em 1979 foi lançado o primeiro filme baseado no livro. Nos anos seguintes, o filme teve mais três sequências. Em 2005, foi lançada uma refilmagem da produção original.