Pela primeira vez em 150 anos, três fenômenos ocorrerão ao mesmo tempo, formando o que está sendo chamado de Superlua azul de sangue. O eclipse lunar, uma das três partes do evento, não poderá ser visto no Brasil, mas a Nasa fará uma transmissão ao vivo.
Acompanhe:
O únivo aspecto visível do fenômeno será a Superlua. Em comunicado, a Nasa explica o que acontece no fenômeno. “É a terceira de uma série de ‘superluas’, quando a Lua está mais perto da Terra em sua órbita – algo conhecido como perigeu – e cerca de 14% mais brilhante do que o normal”, escreveu a agência espacial americana.
Já a Lua de Sangue, que não será vista na América do Sul, consiste em um eclipse lunar total, que acontece quando a Terra se coloca entre o Sol e a Lua. Dessa forma, o nosso planeta projeta sua sombra sobre o satélite, criando a coloração avermelhada que dá o nome ao fenômeno.
A transmissão da Nasa ocorrerá a partir de diversos observatórios da agência espacial americana, como o Observatório Griffith, em Los Angeles e o Centro de Pesquisa de Voo Armstrong, em Edwards, ambos no estado da Califórnia.
Mas não ia ficar azul?
A Lua Azul é o mais simples dos três fenômenos e não causa nenhuma alteração visível no satélite, por se tratar mais de um evento relacionado à contagem do tempo. A razão disso está no calendário.
As fases da Lua duram pouco mais de 29 dias, enquanto os meses do nosso calendário gregoriano possuem 30 ou 31 dias. Dessa forma, é possível que um mês tenha duas luas cheias, exatamente como vai acontecer neste mês de janeiro.
A segunda lua cheia do mês é chamada de Lua Azul, mas o evento não afeta o visual do satélite terrestre.