Naufrágio romano carregado com vinho de 2 mil anos é achado no Mediterrâneo

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Foi encontrado no Mar Mediterrâneo, próximo da Sicília, um navio romano naufragado, repleto de ânforas de vinho com mais de 2 mil anos.

Achados do tipo não são tão raros, mas a carga de bebida desse e seu estado de conservação fazem com que muitos especialistas estejam o classificando como um dos achados arqueológicos mais importantes dos últimos anos.

O navio romano está localizado próximo da comuna italiana de Isola delle Femmine, na Sicília. Ele data de pelo menos 200 a.C., tendo assim cerca de 2200 anos de idade, desde que afundou.

Ele foi encontrado por robôs aquáticos, a uma profundidade de aproximadamente 92 metros, onde foram encontradas as primeiras ânforas, ou jarros, contendo o antigo vinho romano.

Do ponto de vista arqueológico, os especialistas esperam descobrir mais sobre as antigas rotas de comércio romanas, por produtos como vinho, azeite e especiarias eram levados em grandes navios pelo mediterrâneo, chegando até o norte da África e até mesmo no Oriente Médio, além de outras fronteiras do gigantesco império, que, na época do naufrágio, ainda era uma república.

A descoberta foi feita por cientistas da Agência Regional para a Proteção do Ambiente da Sicília (Arpa), organização governamental que monitora os mares italianos não em busca de descobertas arqueológicas, mas sim de vida marinha.

O robô procurava espécies de peixes, corais e estudava o nível de poluição no mar quando fez a descoberta.

“Nosso mar”

O Mar Mediterrâneo hoje pode ser considerado um cemitério de antigos navios romanos e de barcos de toda a Europa, mas no passado, era praticamente a piscina particular do Império.

Os romanos o chamavam de “Mare Nostrum”, literalmente, o “nosso mar”, onde suas frotas patrulhavam com tranquilidade e seus navios mercantes circulavam em grande quantidade.

São esses navios mercantes que geralmente são encontrados pelos arqueólogos, tanto que as ânforas de vinho, azeite e especiarias não são itens raros no mercado negro de colecionadores.

Frequentemente, lascas de jarras romanas saem do fundo do Mediterrâneo para acabar nas mãos da polícia italiana.

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