Todo mundo conhece os arco-íris comuns, com as sete cores que se formam da decomposição da luz solar. Mas você já ouviu falar dos arco-íris albinos, ou brancos? Eles são formados do mesmo jeito, mas quando a luz do Sol encontra condições diferentes na atmosfera, o fenômeno acaba acontecendo sem as cores conhecidas.
Os arco-íris albinos não são tão diferentes assim dos arco-íris comuns. O que muda no fenômeno e causa a aparente ausência de cor são as condições do local onde ele é observado. Enquanto os arco-íris comuns são formados quando a luz do Sol atinge as gotas de chuva dispersas no ar, os arco-íris albinos acontecem quando a luz encontra camadas de neblina.
O que ocorre é que a neblina é formada por pequenas gotas de água ainda menores do que as gotas de chuva, então a luz é refletida de forma diferente. Com a chuva, ocorre a chamada dispersão da luz solar que se divide nas sete cores do arco-íris. Com a neblina, essa dispersão não acontece e a luz é refletida ainda “branca”, daí o apelido de “albino”.
Para que os arco-íris albinos aconteçam, é preciso que a neblina esteja em uma camada não muito grossa, de modo que a luz possa atravessá-la e nem muito fina, para que a luz não passe direto, sem ser refletida nas gotículas.
Uma questão de ponto de vista
Fenômenos como esse dependem também do ponto de vista de quem observa. No caso dos arco-íris albinos, na maioria das vezes eles são mais espessos do que os arco-íris normais, devido justamente à espessura da camada de neblina que gera o fenômeno.
Outros tipos de arco-íris, como o que fecha um círculo completo, na verdade não passam do mesmo fenômeno visto de outra forma. No caso do circular, ele é mais fácil de ser visto de grandes atitudes, onde podemos ver a área completa em que os raios solares estão sendo refletidos. Ou seja, todo arco-íris na verdade é circular. Deve ser por isso que ninguém nunca pegou o pote de ouro no final deles.
