Até hoje, mais de 70 anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, muitos mitos e conspirações ainda rondam os nazistas e a Alemanha comandada por Adolf Hitler, o chamado Terceiro Reich. Um dos principais assuntos associados ao misticismo alemão daquela época é a suposta construção de discos voadores, envolvendo tecnologia alienígena ou ciências ocultas.
Algumas teorias conspiratórias dão conta de que durante a Segunda Guerra Mundial, os departamentos de engenharia alemães chegaram a desenvolver protótipos do que seriam veículos aéreos em formato de disco, semelhantes às descrições comuns de ovnis que vemos em todos os lugares. Essas naves carregariam forte artilharia e poderiam romper a barreira do som, provando a superioridade tecnológica alemã em relação aos Aliados.
Há quem acredite que esses protótipos tenham sido colocados no ar e alguns associam essa ideia a uma possível fuga da elite nazista do cenário da guerra. Lendas e histórias mal contadas surgiram com o passar do tempo, incluindo a presença desses modelos, chamados de Haunebu, em território brasileiro, além de bases nazistas na Antártida e até mesmo na Lua.
A informação mais concreta já encontrada sobre o assunto é um bunker na Áustria, onde o general da SS Hans Kammler comandava um programa de desenvolvimento de armas. Lá, segundo a teoria, funcionaria o projeto conhecido como Die Glocke (O Sino, em tradução do alemão), que seria um protótipo de nave cujo combustível seria um elemento misterioso e altamente radioativo, denominado Xerum 525. Nada além da existência do bunker foi confirmado.
Operação Paperclip
As teorias envolvendo ovnis e discos voadores construídos pelos nazistas nunca foram confirmadas, embora venham sendo fortemente especuladas desde o final da Segunda Guerra Mundial. No entanto, a capacidade assombrosa dos cientistas e engenheiros nazistas é inegável e isso chamou a atenção dos Aliados na época do fim do conflito.
A chamada Operação Paperclip foi um projeto secreto dos Estados Unidos, que trouxe algumas das maiores mentes alemãs da época para o lado americano, onde continuariam desenvolvendo tecnologias em que chegaram a trabalhar na Alemanha.
O caso mais famoso é o do engenheiro alemão Wernher von Braun, criador dos terríveis foguetes V-2 durante a guerra. Após a Operação Paperclip, ele passou a trabalhar no que viria a se tornar o propulsor Saturn V, que levou a missão Apollo 11 pela primeira vez até a Lua.