Em 2006, a astronomia definiu que Plutão fosse rebaixado de seu status de planeta, passando a ser considerado um planeta-anão, mas isso deve mudar.
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Uma corrente de pesquisadores está questionando os padrões estabelecidos desde então, chegando à conclusão de que o antigo planeta deve recuperar seu status junto aos outros corpos celestes do Sistema Solar.
Philip Metzger é um desses pesquisadores, que afirma que o rebaixamento de Plutão em 2006 aconteceu em uma época em que a astronomia flexibilizou e alterou demais as definições sobre o que é um planeta.
Na época, foi determinado que o astro não seria um planeta devido ao fato de que sua órbita depende da influência de outros corpos, como Netuno e Urano.
Metzger e seus pares afirmam que as definições usadas em 2006 para mudar o status do último planeta do Sistema Solar aproximam a astronomia da astrologia, outro tipo de estudo dos astros que não possui embasamento científico nos moldes empíricos e lida mais com conceitos esotéricos.
Há muitos séculos as duas áreas se separaram para nunca mais voltarem a conviver.
A descoberta de novos corpos, incluindo os exoplanetas, também faz diferença nessa diferenciação.
Plutão foi descoberto em 1930 e ocupou o posto de última fronteira entre os planetas do Sistema Solar ao longo de todo o século XX e tudo indica que tem grandes chances de voltar ao seu lugar de direito.
Plutão na astrologia
Na astrologia, que usa o movimento dos planetas e astros para analisar mapas de personalidade e fazer previsões, Plutão também tem sua importância, embora seja considerado um planeta muito jovem.
Dessa forma, ele não consta nos estudos astrológicos anteriores a 1930, quando ainda não era conhecido.
O planeta – na astrologia, tecnicamente, até o Sol e a Lua são planetas – tem relação com o signo de Escorpião, e lida com questões ocultas de cada indivíduo.
Também tem relações com períodos de dificuldade e grande luta interna. Não a toa, foi batizado com o nome da versão romana de Hades, a divindade grega do submundo.
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