Robô macabro é criado para ver impactos da poeira na saúde de bebês

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Você, com certeza, olhou para a foto e acima e já deve estar se perguntando o que é esse robô capaz de lhe causar pesadelos durante a noite. Pode ficar tranquilo, pois não faz parte de um experimento macabro: cientistas da Universidade de Purdue, nos EUA, desenvolveram essa máquina para entender com a poeira, sujeira, células da pele e bactérias podem ser inalados por bebês que estão engatinhando.

Quando os pequenos começam a engatinhar, suas bocas e narizes ficam próximas do chão. E isso pode causar alguns problemas de saúde, especialmente em pisos que possuem carpete. Este foi o primeiro estudo a observar quanta sujeira, poeira, polén e afins que um bebê que está engatinhando pode inalar.

Assim, os cientistas responsáveis pelo estudo tiveram de construir um bebê robótico que também fosse capaz de engatinhar. Ele foi construído apenas para representar um torso de um criança e está enrolado em papel alumínio. Os carpetes no qual o “bebê” engatinhava foram retirados de casas, que entregaram o material para o estudo.

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Enquanto o robô percorria o carpete, os cientistas observaram as pequenas nuvens de partículas que se formavam com o movimento do robô. E a partir daí, encontraram diversos materiais de origem biológica, como pólen, esporos e bactérias, que foram “iluminados” a partir de lasers.

A partir daí, esse material foi analisado pelo Instituto Nacional de Saúde da Finlândia. E descobriram que essas partículas biológicas são 20 vezes mais densas no chão do que no ar. Assim, os bebês costumam inalar quatro vezes mais esses materiais do que adultos, a cada quilo de massa corporal.

Apesar de tudo, isso não é, necessariamente, uma coisa ruim para bebês, pois é algo que pode ajudar no desenvolvimento do sistema imune. Mas os impactos da inalação desse tipo de material ainda precisam ser estudadas mais a fundo.

“Eu espero continuar a trabalhar com microbiólogos e imunologistas para entender melhor o papel dos micróbios e alérgenos na saúde de crianças no início da infância”, disse Brandon Boor, professor assistente da Universidade de Purdue.

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