Desde a década de 70, o renomado diretor George Lucas trouxe para as telas uma visão de como seria o universo se existisse vida humana e alienígena fora da Terra, com batalhas espaciais, lutas do bem contra o mal e a busca dos vilões pelo controle da galáxia. Isso foi apenas uma ponta para a imaginação e criatividade tomarem conta das telas do cinema, nos trazendo personagens marcantes e amados. Desde os anos 2000 – já existiam filmes de super-heróis antes, mas toda essa febre da ‘nerdice’ ainda não havia começado nos anos 90 -, os filmes de ficção científica, mais especificamente os baseados em quadrinhos, se expandiram de uma maneira tremenda, nos trazendo perguntas de como seria um mundo onde os super-heróis tomassem conta e o protegesse.
E se o Superman existisse? Como seria viver em um mundo com o Batman? Será que viajar para os EUA seria mais seguro ou arriscado, considerando o número de vilões que existem por lá? Haveria alguma religião sabendo que existem deuses que podemos ver, como o Thor? Confira algumas respostas e tire suas próprias conclusões se valeria a pena ou não se a ficção científica viesse para a realidade.
Veja agora as consequências que aconteceriam se os super-heróis existissem na vida real
Deuses, semideuses e alienígenas
“Estamos sozinhos no universo?”, “Deus existe?”. Estas seriam apenas algumas perguntas comuns se personagens como o Superman, Mulher-Maravilha ou Thor existissem na vida real.
Para saber como ficaria a formação da nossa sociedade atual, basta pensar que, a existência dos filmes da saga “Star Wars” já gerou uma religião, o Jediísmo, então, o que dizer dos belos deuses e semideuses que vieram de outra dimensão ou galáxia? Com a existência verdadeira desses personagens, as pessoas construiriam Templos de Krypton ou passariam a reconhecer a Mitologia Nórdica como única e verdadeira religião.
Mas vale lembrar que tais personagens seriam os mais perseguidos para serem desacreditados, levando as pessoas a se perguntarem se são realmente heróis. Se acontecesse algo em uma cidade do mesmo jeito que aconteceu no filme “O Homem de Aço”, uma boa parte das pessoas consideraria esses deuses como vilões, já que, em uma batalha para salvar a Terra, milhares de pessoas seriam mortas.
Heróis com uma grande fortuna $$$
Claramente, personagens com uma grande fortuna como o Batman, Homem de Ferro, Pantera Negra, Arqueiro Verde e quaisquer outros que tenham ótimas condições financeiras e sejam capazes de construir dispositivos incomuns – como um traje de milhões de dólares que voa -, seriam explorados até as últimas consequências pelo governo.
Basta pensar: em uma cidade infestada de criminosos, um homem sem superpoderes, usando apenas um traje de alta tecnologia e possuindo um treinamento avançado em artes marciais, lida com quadrilhas ou vilões extremamente perigosos. Ele obtém informações de sites da CIA, Interpol ou FBI, invade locais sem mandatos, agride fisicamente ou tortura criminosos para obter informações e ainda faz o uso de métodos investigativos quase 100% eficazes. A partir disso fica a questão: como seria ter o Batman como agente secreto?
Se o herói não quisesse trabalhar para o governo de forma pacífica, claramente, ele seria obrigado de todas as formas possíveis. Uma cidade importante e bastante populosa como Nova York não abrigaria um Tony Stark. Com suas armaduras com poder de fogo igual ou superior ao de muitos caças militares, ele teria que pagar impostos absurdos pelo porte das armas criadas, veria suas patentes sendo quebradas por leis aprovadas rapidamente e teria que dar satisfações por cada backup que fizesse em suas armaduras. Ainda tem o desgosto de ver suas obras-primas serem usadas por soldados contra os inimigos dos EUA.
E as consequências não seriam apenas para o Tony Stark da vida real, já que, se o governo o obrigasse a trabalhar para sua nação, isso não ficaria restrito apenas em armaduras. Se um homem é capaz de criar um traje altamente tecnológico, com computador extremamente inteligente, alto poder de fogo e pequenos dispositivos embutidos de alta tecnologia, ele pode fazer armamentos jamais vistos por outras nações. E se caíssem em mãos erradas, seria o gatilho para uma provável Guerra Mundial, tornando muitos países da Terra (ou praticamente todos) vulneráveis às novas tecnologias ainda desconhecidas.
Cientistas
Nos quadrinhos, cientistas como Reed Richards (Senhor Fantástico), Ray Palmer (Átomo) e Hank Pym (Homem-Formiga) são reconhecidos mais pela sua genialidade do que pelos seus poderes em si. O que é algo incontestável.
Em um mundo como o nosso, cientistas de peso como eles seriam contratados para resolver os grandes problemas da humanidade. Por exemplo: Reed Richards seria contratado para criar algum multiplicador de alimentos para acabar com a fome da humanidade; Hank Pym seria responsável por criar alguma forma de erradicar as grandes doenças no mundo e Ray Palmer inventaria algum dispositivo capaz de dispersar aglomerações sem causar grandes problemas.
Sendo assim, seres com um intelecto tão superior seriam requisitados para resolver problemas que a maioria das pessoas não consegue. Após criarem tantas coisas favoráveis à humanidade, esses cientistas sempre ganhariam o Prêmio Nobel.
As mutações
Independentemente de uma pessoa ter ganhado os seus poderes como o Homem-Aranha, ou já ter nascido com eles, como os X-Men, as chances de um super-herói que foi resultado de uma mutação genética se tornar um “rato de laboratório” é de quase 100%.
É só pensar: uma equipe de soldados com capacidade de prever o perigo iminente seria tão letal quanto o Batman e poderia acontecer o mesmo que o Tony Stark, citado anteriormente. Somando isso a um fator de cura ou até mesmo a capacidade de controlar o tempo climático, teríamos uma grande revolução sobre o que vivemos e pensamos sobre o mundo.
Finalizando…
Vale lembrar que essas seriam algumas das consequências que aconteceriam no mundo se os super-heróis tomassem de conta. Junto a isso, temos os efeitos catastróficos causados pelos super-vilões, que causariam uma destruição devastadora, principalmente, se forem de outras dimensões ou galáxias. De qualquer forma, é melhor o mundo do jeito que está e deixar os super-heróis apenas na ficção, nos trazendo histórias incríveis onde, no final, os mocinhos sempre (ou quase) vencem.