Se você é uma pessoa facilmente impressionável, o conselho é: não siga adiante! As fotos de pessoas mortas não foram produzidas com nenhum objetivo de amedrontar ou chocar os que as vissem, mas no contexto atual elas podem facilmente tirar o sono de qualquer um.
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Para nós, essas imagens podem parecer inconcebíveis, mas tirar fotos de pessoas mortas era algo muito comum no século 19. Acreditava-se que capturando a imagem de quem faleceu, sua alma ficaria viva eternamente.
Fotos de pessoas mortas era hábito comum
O costume de tirar fotos dos mortos teve início na Inglaterra, na era vitoriana (1837 – 1901). Acredita-se que tenha tido origem quando a Rainha Vitória pediu que um familiar, recentemente falecido, fosse fotografado para poder guardar a imagem de lembrança.
As fotografias post-mortem rapidamente foram aderidas por várias famílias da época. O trabalho de preparação dos mortos era meticuloso.
Os corpos eram colocados muitas vezes em posições como se estivessem vivos, para preservar uma lembrança mais bela. Estruturas de madeira eram posicionadas de forma que sustentassem os corpos eretos.
Era comum que parentes vivos estivessem presentes na fotografia. Pais segurando seus bebês mortos, irmãos lado a lado e até mesmo famílias inteiras reunidas ao redor do falecido.
Em algumas das fotografias você pode se confundir com quem de fato é o morto. Nesta imagem, o casal posa com a filha morta no meio.
Fotos de crianças mortas eram ainda mais comuns, já que era extremamente alta a taxa de mortalidade infantil na era vitoriana.
A expectativa de vida na época também era muito baixa. Um homem de classe média alta vivia cerca de apenas 44 anos.
Outro aspecto assustador é que muitas vezes os mortos eram fotografados como se estivessem apenas dormindo tranquilamente. Crianças cercadas de brinquedos, bebês em berços e até mesmo no colo dos familiares.
Também era algo comum pintar os olhos sobre as pálpebras dos falecidos e usar bastante maquiagem para disfarçar a palidez natural do corpo sem vida.
Os familiares acreditavam que mantendo a imagem do ente querido em uma fotografia, sua alma seria eternizada e viveria para sempre. Nesta imagem, é possível ver pela coloração das mãos que a mulher de pé está morta.
Com a popularização da fotografia, a prática das imagens post-mortem foi sendo abandonada gradativamente, sendo praticamente extinta na primeira metade do século XX.
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