22 milhões afirmam consumir pornografia no Brasil, segundo pesquisa

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Uma pesquisa encomendada pelo canal fechado Sexy Hot revelou os números de algo que todo mundo já fazia uma certa ideia: 22 milhões de brasileiros consomem pornografia e como também era esperado, 76% desses consumidores é homem.

Através das 1130 pessoas entrevistadas, é possível traçar um perfil das pessoas que consomem pornografia no Brasil. A maioria é composta não apenas de homens, mas jovens, com 58% abaixo de 35 anos de idade.

A classe B é a campeã de audiência do pornô, com 49% dos entrevistados afirmando pertencer a essa classe. Outra grande maioria é a dos comprometidos, 69%. No caso deles, a justificativa é apimentar a relação e aumentar seu “conhecimento” no assunto. A maioria das mulheres também afirmou consumir pornografia por esses motivos.

O estudo foi feito pela Quantas Pesquisas a pedido do canal Sexy Hot. A diretora da Quantas, Karla Mendes, afirmou que uma pesquisa nesse nível de magnitude nunca tinha sido feita no país. “Normalmente, as pesquisas são com usuários de sites ou serviços. Desta vez, falamos de fato com os consumidores, tanto na rua quanto em questionários on-line. E, em alguns casos, com profissionais do sexo aplicando o questionário em clientes”, explicou.

A pesquisa também ouviu a opinião de especialistas em diversas áreas, além de grupos de discussão no WhatsApp e outras redes sociais.

Orientação de público

Cinthia Fajardo, diretora de marketing da Playboy do Brasil, que comanda o canal Sexy Hot,  responsável pela pesquisa, afirmou que os dados ajudaram a orientar as direções para roteiros de novos vídeos e para a grade de programação dos canais do grupo.

A pesquisa segmentou o público do pornô brasileiro em 5 tipos: o chamado “status porn”, que seria um orgulhoso conhecedor do assunto, o “narciso das telas”, aquele cara que seria a verdadeira enciclopédia pornográfica, o “fast porn”, que já não é um consumidor tão assíduo, o “pornograficamente correto”, que só aprecia cenas e coisas muito específicas e finalmente o “ocasional”, que usa pornografia com pouca frequência, sem muitas preferências.



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