Ouvimos falar em jogos e filmes 2D e 3D, mas o que exatamente isso quer dizer? Se existe uma segunda e uma terceira dimensão, onde está a primeira? Quarta e quinta existem? São muitas perguntas e as respostas também variam das mais simples até as mais complexas. Oficialmente são quatro, mas isso também pode variar conforme a teoria que está sendo levada em conta.
Se trabalharmos com a chamada teoria das cordas, que tenta explicar a origem e a natureza do universo conseguimos chegar, mais ou menos sem problemas, até a décima dimensão. Para isso, é preciso seguir a linha de raciocínio, começando não pela primeira, mas pela dimensão zero. Ela seria apenas um ponto no meio do nada. A primeira se dá quando existe um segundo ponto e uma linha pode ser traçada entre eles.
Já a segunda dimensão, se trata de um plano, como uma folha de papel. Não tem profundidade, mas pode se deslocar para cima e para baixo. A terceira dimensão, experimentada por nós, conta com corpos com profundidade, palpáveis. A coisa começa a ficar complexa na quarta dimensão, que seria por onde os objetos da terceira se deslocam quando falamos em tempo.
A partir da quinta, começa-se a trabalhar com todas as possibilidades da quarta, com deslocamentos em várias direções no tempo, passado, presente e futuro, e também tudo o que tem chance de acontecer, mas não é necessariamente concreto.
Teoria de tudo
Quando atingimos a sétima dimensão, deixamos de considerar todas as possibilidades dentro de um mesmo universo para lidar com a existência de vários universos. Agora temos possibilidades praticamente infinitas, já que pode haver várias origens para vários universos.
Quando chegamos até a décima dimensão, esgotamos essas possibilidades que antes pareciam infinitos. Afinal, todas as possibilidades provêm de uma primeira possibilidade, que seria como um ponto contendo tudo dentro, em uma referência quase poética à dimensão zero, o início de tudo. Seria o universo um grande ciclo?