5 medicamentos que mudaram a humanidade

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O avanço da medicina é constante e com a evolução tecnológica se intensifica a cada dia. Hoje, medicamentos tratam doenças que antes matavam milhares de pessoas e até mesmo dizimaram populações.

A descoberta de alguns medicamentos mudaram a história da medicina por serem a solução de cura para doenças que antes eram verdadeiras sentenças de morte.

Confira 5 medicamentos que mudaram a história da humanidade:

1 – Penicilina

penicilina

A descoberta da penicilina ocorreu de forma acidental, quando o médico escocês Alexander Flemig, esqueceu seu material de estudo de bactérias em cima de sua mesa de trabalho enquanto saia de férias.

Ao voltar, viu que as bactérias estavam cobertas por mofo e que havia um halo transparente em torno das colônias, o que indicava uma substância bactericida.

Ao estudar o mofo, ele descobriu que pertencia ao gênero Penicillium e que era um poderoso bactericida, capaz de exterminar a bactéria estafilococos, que é responsável pela manifestação de diversas doenças.

A penicilina passou a ser produzida em larga escala durante a Segunda Guerra Mundial, sendo responsável por salvar milhares de vida.

Na década de 1940, a penicilina foi fundamental por aplacar complicações de doenças como pneumonia, sífilis, meningite, difteria, entre outras. Alexander Fleming ganhou o Prêmio Nobel por sua contribuição à medicina.

Atualmente, a penicilina não é mais muito usada, pois o uso indiscriminado causa a seleção de bactérias, fazendo com que elas fiquem mais resistentes.

2 – Sulfonamida

sulfonamida

Em 1932, o professor de patologia Gerhard Domagk comprovou que o “prontosil rubrum” (um tipo de corante vermelho) poderia proteger coelhos e camundongos contra estafilococos e estreptococos hemolíticos, grandes vilões da saúde por causarem envenenamento fatal do sangue

Pouco tempo depois, a filha de Domagk ficou muito doente com septicemia, uma infecção generalizada, por estreptococos. Na última esperança de salvá-la, ele aplicou na menina uma alta dose de prontosil, que a curou. Surgia a sulfonamida, que é o primeiro antibiótico testado e aprovado em humanos.

Em 1939, Domagk ganhou o prêmio Nobel de medicina, mas Hitler proibiu que o médico o recebesse até 1947.

A sulfa ainda tem sido usada para tratar septicemia e também doenças causadas por bactérias, como gangrenas, pneumonia e etc., tendo salvado inúmeras vidas desde então.

3 – Morfina

morfina

O ópio é tido como um dos primeiros analgésicos difundidos na história. Trata-se de uma substância extraída através de um suco espesso de frutos de papoulas.

O ópio foi utilizado para fins médicos ainda na Roma e Grécia antiga, bem como na antiga China e Índia.

Em 1806, o químico Friedrich Sertürner criou a morfina, a partir do isolamento dos alcaloides do ópio. A morfina é utilizada até hoje como um poderoso analgésico, usado em casos extremos de dor.

4 – Vacina contra varíola

vacina-variola

Ao médico britânico Edward Jenner é dado o crédito de ter criado a vacina da varíola, o primeiro tipo de imunização da história do ocidente.

Em 1798, Jenner constatou que as vacas possuíam em suas tetas feridas semelhantes as que nasciam no corpo dos humanos. Ele descobriu, que os animais possuíam um tipo mais leve de doença, a varíola bovina ou bexiga.

Ao observar que as mulheres que lidavam com a ordenha das vacas tinham uma versão mais leve da doença, o médico iniciou suas primeiras experiências que levaram a criação da vacina.

A descoberta de uma forma de imunização da varíola foi um passo importantíssimo na medicina. Contudo, a erradicação da doença só ocorreu na década de 1980.

5 – Insulina

insulina

Aproximadamente 15 milhões de pessoas possuem diabetes tipo 1 em todo o mundo. O que seria desses pacientes se não fosse a insulina?

A insulina foi descoberta em 1901 por Leonid Sobolev, a partir de isolamento de células pancreáticas.

Em 1921, Frederick Banting e Charles Best identificaram a sequência de aminoácidos que compõem uma molécula de insulina. Assim, o médico encontraram um meio de conseguir o hormônio que regula a glicose no sangue.

O medicamento foi testado pela primeira vez em 1922, em um menino de 14 anos gravemente doente de diabetes. No mesmo ano a insulina apareceu no mercado farmacêutico e logo começou a ser fabricada em larga escala.

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