As propagandas são um meio eficaz para a venda de produtos e serviços. Contudo, algumas delas acabam sendo motivo de polêmicas, seja pelo uso excessivo do Photoshop ou por passar mensagens de violência, racismo, adultização de crianças e entre outros fatores.
Confira 5 publicidades que acabaram não saindo como o esperado:
1 – Esqueci o “Não” em casa – Skol
No Carnaval de 2015, uma campanha da cerveja Skol causou grande indignação e polêmica.
A campanha intitulada “Viva ReDONdo” tinha mensagens como “Esqueci o não em casa” e “Topo antes de saber a pergunta”, que foram consideradas como incitação à violência à mulher e apologia ao estupro.
Muitas pessoas protestaram, como publicitária Pri Ferrari, que com fita isolante escreveu “e trouxe o nunca” em um dos outdoors da marca. Após os protestos a cervejaria acabou substituindo as frases.
De acordo com a Skol, o objetivo da campanha era fazer um convite às pessoas para aproveitarem os bons momentos e que não esperava que houvesse outro tipo de interpretação.
2 – Onde suas fantasias se tornam realidade – Bahamas Hotel Club
Durante a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, um grande outdoor colocado em um local movimentado de São Paulo causou grande polêmica.
A campanha do Bahamas Hotel, de propriedade do empresário Oscar Maroni, foi alvo de críticas pelo fato de exibir uma imagem onde claramente mulher sentada em uma bola fazia sexo oral em um jogador de futebol.
A propaganda foi acusada de incitar o turismo sexual e virou caso de justiça.
3 – Programa de Baixinhos – PUC
Em 1991 a marca de moda infantil PUC foi alvo de críticas por uma campanha que incentivava comportamentos não compatíveis com a idade das crianças.
A campanha foi vinculada no dia dos namorados e tinha como slogan “No Dia dos Namorados, dê PUC para o amiguinho ou amiguinha que suas crianças mais gostam. Namorar também é um direito da criança”.
4 – Meu cabelo liso ressalta o melhor de mim – TRESemmé
Uma modelo negra de longos cabelos lisos foi usada para fazer a publicidade da linha de produtos de “Selagem Capilar”, da TRESemmé, pertencente ao grupo Unilever.
A propaganda, que é 2016, reacendeu um debate aos padrões de beleza caucasianos que são impostos aos negros.
5 – Somos Todos Paralímpicos – Vogue
Uma campanha para a divulgação das Paralimpíadas do Rio de Janeiro tem dado o que falar.
Isso porque, a revista Vogue usou na propaganda os atores Cléo Pires e Paulinho Vilhena no lugar de atletas paralímpicos.
Cléo Pires teve seu braço “amputado” com o uso do Photoshop e Paulinho Vilhena teve uma prótese colocada com o mesmo recurso em uma das pernas.
A campanha foi criada pela Agência África para a Revista e pretendia incentivar a venda de ingressos para as competições, mas tem sofrido duras críticas nas redes sociais.