Fizemos uma lista com 7 experimentos científicos assustadores com pessoas e animais. Será que vale tudo em nome da ciência?
Se você tiver estômago forte confira:
1 – Experimento da Prisão de Stanford
O cientista Philip Zimbardo queria descobrir se as prisões são lugares violentos devido ao comportamento dos prisioneiros ou pelo efeito da própria estrutura e do ambiente.
Para isso, ele criou uma prisão fictícia no porão do departamento de psicologia da Universidade de Stanford para montar um experimento.
Todos os voluntários utilizados passaram por testes psicológicos e não possuíam nenhum antecedente criminal. Eles foram divididos de forma aleatória, em guardas e prisioneiros.
Contudo, a experiência saiu totalmente do controle. O poder subiu à cabeça dos guardas, que se tornaram verdadeiros sádicos, e os prisioneiros foram submetidos a situações degradantes.
O experimento foi encerrado seis dias após o início e serviu como base para o filme alemão “Das Experiment“.
2 – Eletrificação de Cadáveres
Em 1780 o professor Luigi Galvani descobriu que a eletricidade fazia com que os músculos de um sapo morto tivesse movimentos.
A partir daí, o neto de Galvani, Giovani Aldini, tentou fazer o mesmo com defuntos.
Nas experiências de Aldini, parecia realmente que os mortos estavam voltando à vida, pois chegavam a abrir os olhos, a se contorcer e se sacudir com os choques.
Especula-se que experimentos científicos desse tipo foram a base para Mary Shelley escrever o best seller Fankenstein, em 1816.
3 – Transplante de Cabeça de Macaco
Em 1970 o cientista americano Robert White realizou uma cirurgia experimental de transplante de cabeça de macaco.
A cirurgia levou horas e nela foi removida a cabeça de um macaco e implantada em outro corpo da mesma espécie.
O macaco continuou com vida após a cirurgia, mas quando acordou demonstrou muita raiva com o acontecido.
Por causa de complicações cirúrgicas, o macaco viveu apenas um dia e meio após o procedimento.
4 – Cães Zumbi
Em 1940, cientistas russos fizeram um experimento com um cão com a cabeça decapitada que continuava respondendo a sons com expressões na orelha e lambendo suas bocas.
O animal permaneceu vivo várias horas por meio de um sistema artificial de circulação de sangue.
Em 2005, pesquisadores americanos também fizeram experimentos científicos com cães. Eles mataram os animais e em seguida drenaram o sangue deles.
O sangue foi substituído por soro fisiológico com oxigênio e açúcar.
Após três horas, os cães foram reanimados com choque elétrico e transfusão de sangue.
Estes experimentos tiveram por objetivo mostrar que é possível reviver pessoas que sofreram grandes cirurgias.
5 – Tratando um Chipanzé Como Bebê
O casal de cientistas Winthrop e Luella Kellogg realizou um experimento com seu filho e a chipanzé Gua.
O casal dava a chipanzé o mesmo tratamento destinado ao bebê.
Com a experiência, que durou nove meses, eles queriam analisar se o chipanzé poderia passar a adquirir características humanas.
Gua foi capaz de reconhecer faces e imitar alguns comportamentos do menino, mas não desenvolveu a fala. Ao contrário disso, o menino passou a se comportar como o Gua.
O experimento foi encerrado e o macaco voltou para o centro de primatas.
6 – LSD em Elefante
Na década de 1960, Louis West, Chester M. Pierce e Warren Thomas fizeram um experimento que buscava analisar como um elefante se comportaria ao ingerir LSD.
Para isso, foi administrado no animal uma dose 3 mil vezes maior do que as utilizadas em humanos.
A experiência deu totalmente errado, já que o elefante morreu após ingerir a droga.
O feito é tido até hoje como algo antiético que teve por objetivo somente satisfazer uma curiosidade doentia dos três envolvidos.
7 – O Médico e o Vômito
No século XIX, Stubbins Ffirth, que era um estudante de medicina da Filadélfia, ficou intrigado ao perceber que os surtos de febre amarela atingiam seu ápice no verão.
Para Ffirth, a doença seria causada pelo calor, barulho e hábitos alimentares e não era contagiosa.
Buscando comprovar sua teoria, o estudante de medicina fez pequenos cortes em seu braço e despejou sobre as feridas porções de vômito de seus paciente com febre amarela.
Ele também despejou sangue nos olhos, inalou o vapor e chegou a tomar copos cheios de vômito e não ficou doente. Como se não fosse o bastante, Ffirth finalizou sua experiência passando pelo corpo o sangue, saliva, suor e urina de seus pacientes.
Após a realização dos seus experimentos científicos, ele declarou sua teoria como provada, mas hoje sabemos que a Febre Amarela é causada pela picada do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue).