Em tempos passados, era comum a aplicação de verniz em pinturas, como uma espécie de acabamento, para conservá-las da ação do tempo. No entanto, nos dias de hoje, é de conhecimento geral que essa técnica é bastante equivocada.
Em longo prazo, a aplicação de verniz traz prejuízos para as pinturas. As obras ficam com um tom amarelado e descaracterizam, de certo modo, a obra original do autor.
Com a evolução nas técnicas de restauração, há um movimento cada vez mais forte para que o verniz acumulado nas pinturas seja devidamente retirado, para deixá-las novamente como o artista a havia pintado. O historiador britânico Philip Mould, adepto a essa corrente, postou uma série de vídeos no Twitter que exibem o processo de restauração de um retrato de uma mulher, feito em 1618.
O resultado impressionou milhares de usuários da rede social. Com mais de 92 mil compartilhamentos (retweets), um dos vídeos mostra Philip Mould aplicando uma solução que dissolve o verniz acumulado e restaura detalhes da pintura, antes perdido por conta da dessaturação causada pela película. Não há muitos detalhes sobre quem pintou a mulher ou quem é a modelo – a única informação conhecida é que ela tem 36 anos.