A série Stranger Things, da Netflix, é um sucesso de público e crítica. Ela se passa nos anos 80 e conta a história da menina conhecida como Eleven, que é vítima de experiências governamentais envolvendo poderes psíquicos. O que poucos sabem é que os criadores da série, os irmãos gêmeos Matt e Ross Duffer, se basearam em uma teoria conspiratória para criar a história.
A teoria trata de um possível experimento do governo dos Estados Unidos, conhecido como Projeto Montauk. O nome vem do local onde os testes teriam sido realizados, o Camp Hero, na Força Aérea de Montauk, em Long Island. O projeto teria sido desenvolvido durante a Guerra Fria.
O objetivo do Projeto Montauk, segundo a lenda, seria testar estratégias de guerra e tecnologia não convencionais. Essas táticas incluiriam testes com viagens no tempo, hiperespaço e invisibilidade.
O Montauk seria uma espécie de continuação da pesquisa iniciada em outro episódio controverso, o Experimento Filadélfia, de 1943. Neste episódio, também considerado uma teoria conspiratória, o navio destroyer USS Eldridge teria ficado invisível por alguns segundos. A Marinha dos Estados Unidos afirma que a história se trata de uma farsa.
Para quem não liga para spoilers
Os possíveis acontecimentos do Projeto Montauk inspiraram o escritor Preston Nichols, que escreveu um livro chamado O Projeto Montauk: Experimentos no Tempo. O primeiro livro virou uma série de livros que ajudaram a popularizar a teoria conspiratória.
A obra de Nichols inspirou os irmãos Duffer na criação de Stranger Things. Tanto que em 2015, a Netflix chegou a anunciar a série com o título de Montauk. A sinopse original dizia “Um mistério extraordinário envolvendo experimentos governamentais secretos, forças terroristas aterrorizantes e uma garota muito estranha”.
Portanto, os livros de Nichols contêm várias pistas do que o futuro reserva para a série. Leia por sua conta e risco!