Independente se você é homem ou mulher, sempre escutou a vida inteira que elas pertenciam ao chamado “sexo frágil”. Mas um estudo realizado pela Universidade de Duke, nos Estados Unidos, pode fazer sua visão sobre o tema mudar consideravelmente: são as mulheres que possuem mais capacidade de enfrentarem e resistirem a certas adversidades do que os homens.
Essa afirmação surgiu após os pesquisadores analisarem sete populações diferentes, que viveram nos últimos 250 anos: escravos de plantações em Trinidad e Tobago no século 19, pessoas que vivenciaram escassez de alimentos na Suécia, Irlanda e Ucrânia nos séculos 18,19 e 20 e irlandeses que foram vítimas de uma epidemia de sarampo entre 1846 e 1882.
Durante as análises, os pesquisadores notaram que existiam diferenças consideráveis entre bebês meninas e meninos. Um exemplo citado é que na Ucrânia, em 1933, durante um período de fome no país do leste europeu, a idade média de meninas nascida chegou à casa dos 10,85 anos. Já entre meninos, a idade ficou restrita à faixa dos 7,3 anos.
No geral, os responsáveis afirmam que durante momentos históricos de mortalidade alta, as mulheres conseguiam sobreviver de seis meses a quatro anos a mais que os homens.
Os pesquisadores acreditam que a razão por trás dessas “resistência” maior das mulheres a problemas dessas natureza tem relação com a presença do segundo cromossomo X, que determina o sexo feminino, bem com a presença do hormônio estrógeno, responsável pelas características femininas. Ele seria o responsável por proteger melhor os vasos sanguíneos e defender com mais eficiência o organismo das mulheres de várias doenças.
Já a testosterona, o hormônio responsável pelas características masculinas, teria um efeito oposto: ele aumento o risco de exposições dos homens a condições consideradas fatais, além de ser responsável pela causa de comportamentos imprudentes que podem resultar em morte.