O campo magnético da Terra faz com que os polos se invertam de tempos em tempos, a cada 200 ou 300 mil anos, mais precisamente. A má notícia é que a próxima mudança está atrasada e pode acontecer a qualquer momento.
A última inversão aconteceu há cerca de 780 mil anos, portanto, estamos realmente atrasados. O acontecimento poderia causar diversas mudanças na vida no planeta, afetando tanto a natureza quanto a vida humana atual, tão dependente de tecnologia.
É importante ressaltar que o processo de inversão dos polos magnéticos da Terra pode demorar séculos até se completar, mas efeitos da mudança já puderam ser sentidos em falhas de satélites ao redor do mundo.
Os cientistas afirmam que a inversão está em andamento e é preciso entender as consequências de tamanha mudança. A principal delas diz respeito ao campo magnético terrestre, que pode ficar até 90% mais fraco, permitindo que o planeta receba uma quantidade muito maior de radiação solar.
Essa radiação certamente afetaria os satélites de comunicação, redes elétricas e vários dispositivos, o que poderia causar blackouts a nível continental, falha de equipamentos que mantém pessoas vivas em hospitais, entre outros problemas.
Se a radiação atingir a superfície da Terra, áreas inteiras do globo poderão ficar inabitáveis e extinções em massa poderão ocorrer. Mas não é o fim do mundo.
Muita calma nessa hora
No entanto, os especialistas afirmam que a inversão dos polos magnéticos da Terra não representa o fim da existência humana, desde que nos preparemos para isso, é claro.
Os desenvolvedores de tecnologia precisam começar a voltar suas pesquisas para dispositivos que não seriam afetados pelo evento. Armazenamento de energia pode ser uma solução, não só para isso, mas para diversos fins.
É importante também que as pessoas entendam o fenômeno para que, caso um dia algo relacionado à inversão realmente afete o cotidiano, não haja pânico generalizado. É preciso que haja planejamento, pois a inversão é inevitável e um processo relativamente comum do nosso planeta.
