O esperado encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Um, finalmente aconteceu. Uma expert em linguagem corporal analisou as imagens da reunião e afirmou que Trump teve uma atitude quase paternal com o norte-coreano.
O encontro ocorreu em Singapura e é considerado um evento histórico, já que até poucos meses atrás os dois chefes de estado trocavam farpas na imprensa e chegaram a fazer ameaças mútuas de ataques militares com o uso até mesmo de armas nucleares.
Segundo a especialista em linguagem corporal Jani James, o encontro foi bem formal e Trump teve uma atitude quase paternal com Kim, algo que pode ser até bem recebido na Coreia do Norte devido à forte cultura asiática de respeito aos mais velhos.
James destaca que Trump se reservou a sorrir sem mostrar os dentes, assumindo assim uma atitude mais “pomposa”, típica do presidente americano. Os dois foram bastante comedidos nos gestos, mas ao longo da conversa, Kim passou a se sentir mais confortável, por vezes tocando o braço de Trump.
O momento de maior contato entre os dois foi um aperto de mão obviamente ensaiado e feito de forma efusiva por longos 12 segundos. No final da reunião, os líderes assinaram um documento histórico. Trump convidou Kim para visitar a Casa Branca e o líder norte-coreano se comprometeu a desnuclearizar a península coreana.
Confortável, mas nem tanto
Jani James faz um paralelo da postura de Trump e Kim com outros encontros com chefes de estado que ambos tiveram recentemente. O presidente americano esteve há pouco tempo com o presidente da França, Emmanuel Macron e estava nitidamente mais a vontade na ocasião.
Já Kim Jong-um se mostrou muito mais confortável quando se encontrou com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, em uma reunião que foi descrita como a de dois parentes que não se viam há muito tempo.