Asteroide vai passar muito perto da Terra nesta quarta-feira; saiba mais

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Um asteroide vai passar bem perto da Terra nesta quarta-feira, 29 de agosto. Serão “apenas” 4,8 milhões de quilômetros de distância, mas é bom ficar esperto. Existem cerca de 1800 objetos de tamanho considerável que estão sempre passando a uma distância que é segura, mas não o suficiente para não pensarmos na possibilidade de um impacto.

O visitante da vez é o 2016 NF23, que possui um diâmetro que pode variar entre 70 e 160 metros. Ele está chegando a uma velocidade de 32,4 mil quilômetros por hora e vai passar a 4,8 milhões de quilômetros da Terra, uma distância equivalente a 13 vezes o espaço que separa o nosso planeta da Lua.

Embora a distância da passagem do asteroide seja segura, todo cuidado é pouco. Ele faz parte de um grupo de objetos que estão sendo monitorados o tempo todo, justamente por precaução. Qualquer asteroide que possa passar a menos de 8 milhões de quilômetros daqui é considerado de “alta periculosidade”.

A Nasa afirma que esse monitoramento, embora bastante eficiente, não é infalível. Em 2015, a agência espacial americana acalmou o mundo em meio a uma onde de fake news que anunciava como certa a colisão de um outro asteroide com o planeta. Não há motivo para pânico: a Nasa garante que a possibilidade de um grande impacto nos próximos 100 anos é de apenas 0,01%.

Mas e se…?

Caso algum objeto escape do olhar da Nasa e esteja em trajetória de colisão direta com a Terra, ainda assim, não há muito motivo para pânico. O astrônomo da Nasa Lindley Johnson explica que existem medidas a serem tomadas em uma emergência.

A primeira delas seria mandar uma nave para colidir com o asteroide, o que poderia facilmente desviar sua trajetória e evitar o impacto. Outra opção seria enviar uma nave para acompanhar o objeto de perto, fazendo assim com que a gravidade dos dois objetos mude o caminho.

A terceira medida é também a mais drástica. Bombas atômicas poderiam transformar a enorme rocha em partículas menores, porém, a detonação de armas nucleares no espaço poderia ter consequências quase tão ruins quanto a de um impacto direto.



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