Se você se recorda muito bem das aulas de química na escola, deve se lembrar que as principais escalas de temperatura existentes no planeta são o Celsius, Kelvin e Fahrenheit, não é mesmo? Como é costume dentro da ciência, elas têm esse nome em homenagem aos cientistas que as desenvolveram. Mas afinal, quem eram eles?
Vamos começar pelo Celsius. Ela foi desenvolvida pelo cientista sueco Anders Celsius, nascido em 1701. A pesquisa que deu origem a escala de temperatura mais conhecida e usada no planeta surgiu em 1742, quando Celsius observou o descongelamento da neve/gelo em locais com diferentes latitudes e pressões atmosféricas e notou que o termômetro ficava sempre no mesmo ponto. Assim, estabeleceu o número 100 como referência.
Depois, escolheu outro ponto fixo para a ebulição da água em 755 mm de mercúrio e o associou ao zero grau. Em seguida, Celsius dividiu esses dois pontos em partes iguais.
Como você notou, Celsiu inverteu a ordem das coisas, pois queria evitar o uso de temperaturas negativas. Mas um ano após sua morte, os pontos fixos foram trocados, estabelecendo de vez a escala.
Daniel Gabriel Fahrenheit foi o responsável por criar a escala que leva seu nome e que é muito utilizada nos Estados Unidos. Ele era alemão e nasceu em 1686, em uma cidade que fica atualmente na Polônia.
Foi ele o responsável por criar o primeiro termômetro de mercúrio, que antes, utilizavam uma mistura de álcool e água, que tinha uma dilatação pouco uniforme, o que fez com que o Fahreinheit não tivesse subdivisões muito pequenas.
Por fim, William Thomson foi quem criou a escala Kelvin. Ela tem esse nome por que Thomson, aos 68 anos de idade, ganhou o título de Primeiro Barão Kelvin de Largs, justamente em homenagem ao seus trabalhos científicos.
Foi o Lord Kelvin que conclui que à temperatura de -273º graus Celsius, os gases não tinham volume igual a zero, mas sim, que sua energia cinética era anulada neste estado. Foi aí que surgiu o termo “zero absoluto.”
A partir daí, ele sugeriu a criação de mais uma escala, que mais tarde, foi batizada em sua homenagem. A ideia era permitir uma simplicidade maior para a expressão matemática das relações entre as grandezas termodinâmicas.