A biometria é algo que até pouco tempo atrás parecia ser coisa de ficção científica, mas ela está cada vez mais presente no dia. Mas afinal, a biometria é segura? Existem alguns sistemas diferentes de leitura das impressões digitais e eles são sempre instalados nas mais diversas funções, sempre com a intenção de aumentar a segurança de um local ou procedimento.
O sistema está se popularizando com o passar do tempo e hoje pode ser encontrado em caixas eletrônicos, smartphones, portas, cofres e até mesmo nas eleições no Brasil. A ideia é que ele se torne cada vez mais presente no dia-a-dia, possibilitando a realização de transações bancárias e outras operações apenas com o toque de um dedo, abolindo assim a maioria dos elementos físicos necessários para isso hoje.
O segredo da segurança da biometria está na individualidade de cada uma das informações lidas pelo sistema. Características como digitais dos dedos, palmas da mão, íris e retina nos olhos, são diferentes em cada pessoa, fazendo com que a chance de fraudes diminua consideravelmente. A lógica é que é muito mais fácil roubar uma senha do que a digital de alguém.
No futuro, a meta dos desenvolvedores dessas tecnologias é conseguir ler o DNA de cada pessoa, em qualquer parte do corpo, utilizando o código como senha para qualquer coisa que necessite do uso do sistema. No entanto, isso pode acabar resultando em um problema digno de ficção.
E para onde vai toda essa informação?
Cada vez que uma pessoa é cadastrada em qualquer tipo de sistema de segurança envolvendo biometria, seus dados biométricos vão para um banco de dados, onde ficam armazenados para a comparação quando a pessoa tenta acessar o local ou o que quer que esteja sendo protegido.
Acontece que, como qualquer banco de dados, esses também são vulneráveis a ataques de hackers, que podem roubar ou copiar esses dados. Dessa forma, com a tecnologia certa, alguém poderia copiar digitais e outras características únicas das pessoas e se aproveitar disso para roubos, um tipo de situação relativamente comum em filmes, livros e séries futuristas.
É só ver o que acontece com bancos de dados de informações mais simples, como os de redes sociais, constantemente usados e até comercializados com finalidades que vão desde campanhas eleitorais a métodos de marketing e publicidade, para ver que isso é perfeitamente possível.