Em tempos de escassez de papel higiênico nas prateleiras dos mercados, uma pergunta importante surge: como as pessoas faziam quando ele não existia?
Pode parecer uma curiosidade inútil, mas como as pessoas realmente parecem estar estocando o item – desnecessariamente, diga-se – a possibilidade de termos que improvisar em breve não deve ser desconsiderada.
Antes da invenção do papel higiênico, pode-se dizer que a solução era simplesmente improvisar. As pessoas usavam basicamente o que estava a mão, com grande variação de acordo com a região do mundo e o status social.
Entre os mais ricos, retalhos de tecidos eram cortados justamente para era finalidade. Enquanto isso, quem mal tinha roupas, precisava se virar: era comum fazer as necessidades em rios e lagos, usando a própria água para lavar tudo.
Entre as alternativas para quem quisesse “dar um trato” mais caprichado estavam objetos dos mais variados tipos, que vão desde pedras, pedaços de barro, folhas, areia, conchas, cascas de frutas, mato, enfim, qualquer coisa. O papel, quando disponível, era visto muitas vezes como pouco higiênico.
Entre as soluções mais criativas estão a proposta de um escritor francês do século XVI, que achava que um pescoço de ganso recém-abatido daria conta do serviço.
Na Roma Antiga, era comum usar uma esponja presa a um pedaço de madeira. Depois da limpeza feita, a esponja era mergulhada em água salgada e ficava lá, disponível para o próximo usuário. Isso acontecia também em banheiros públicos.
Nem tudo o que vem da China é ruim
O papel higiênico foi criado na China, provavelmente no século 6. Com o passar dos anos, ele foi se popularizando no oriente, mas demorou a “pegar” no ocidente.
Na verdade, a ideia só foi ter efeito do lado de cá do planeta lá pelo final do século 19, ou início do século 20, quando as casas começaram a ter sistemas de encanamento e banheiros internos. Assim, ficava mais difícil pegar uma folha ou pedra para resolver a questão.
