A Nasa pretende enviar astronautas novamente para a Lua até 2024 e entre eles, deve ir a primeira mulher a pisar em solo lunar, um marco histórico.
O projeto todo vai custar 28 bilhões de dólares, ou seja, mais de 150 bilhões de reais, e ainda depende de alguns aportes financeiros para sair realmente do papel. No entanto, tudo já está mais do que programado para acontecer.
O programa Ártemis será o primeiro a levar astronautas para a Lua desde 1972. Ele contará com uma cápsula Orion, que será enviada para o espaço através de um foguete SLS.
O projeto depende apenas da construção de um sistema de pouso, que deve custar sozinho cerca de 3,2 bilhões de dólares, o que equivale a 17 bilhões de reais.
Quanto à primeira mulher na Lua, o administrador da agência espacial americana, Jim Bridenstine, afirmou em 2019 que deve ser alguém experiente, que já esteve na Estação Espacial Internacional (ISS).
Quando ele fez essa afirmação, havia 12 astronautas que preenchiam esses requisitos, mas outras cinco se formaram desde então.
Antes da missão principal, o programa terá dois testes não tripulados, chamados de Ártemis 1 e 2. O primeiro dará uma volta ao redor da Lua, enquanto o segundo vai testar funções da cápsula Orion.
Esses testes devem acontecer entre 2021 e 2022, com a missão principal, Ártemis 3, acontecendo em 2024, se tudo der certo.
Nova corrida espacial
Uma das intenções dos Estados Unidos ao levar astronautas para a Lua depois de tanto tempo é conquistar novamente a dianteira na corrida espacial, que já não é mais contra a Rússia, na figura da extinta União Soviética, mas contra a China.
O país foi o primeiro a pousar um robô no outro lado da Lua em 2019 e continua trabalhando em projetos para levar astronautas chineses até lá nos próximos anos.
A Nasa expressou preocupação com isso, já que novas descobertas de gelo nos polos lunares podem ser o início de uma economia baseada no satélite e os Estados Unidos não querem ficar para trás nisso.