Se você é do tipo que não gosta de receber mensagens de áudio, com certeza o Clubhouse não é a rede social mais indicada para você.
Totalmente focada nos áudios, a nova rede vem sendo a sensação da internet nos últimos tempos e tem tudo para permanecer em alta, criando praticamente um novo nicho no mercado. No entanto, ela ainda não é acessível para todo mundo.
Criada em abril de 2020 por Paul Davison e Rohan Seth, ex-executivos da Google, a Clubhouse começou seus testes focada apenas no mercado tecnológico do chamado Vale do Silício, nos Estados Unidos.
Ela foi se expandindo ao longo do ano e começou a chamar a atenção em janeiro, quando o bilionário Elon Musk anunciou que participaria de uma conversa na rede social.
A Clubhouse funciona a partir de salas de chat, que podem ser públicas, sociais (apenas para seguidores de quem criou a sala) ou privadas.
Os usuários participam como moderadores (aqueles que criam as salas e controlam os “cargos”), palestrantes, que são aqueles que participam da conversa, e ouvintes, que ficam com o microfone desligado, mas podem pedir ao moderador para falarem.
Os temas das salas são os mais variados, indo de negócios, tecnologia e investimentos até comentários de reality shows e diversos outros assuntos. Atualmente, já são milhões de usuários em todo o mundo, número que deve aumentar nos próximos meses, com algumas novidades.
Público selecionado
Por enquanto o aplicativo da Clubhouse só está disponível para usuários de iOS, o sistema operacional dos smartphones da Apple.
E não é só isso: mesmo possuindo um iPhone, é preciso receber um convite de alguém que já faça parte da rede para poder participar dos chats. Esse sistema lembra até os primórdios do finado Orkut, onde também era necessário ser convidado.
No Brasil, a grande maioria dos smartphones opera com sistema Android e espera-se que uma versão para os outros smartphones seja lançada em breve.
A quantidade de convites que cada usuário pode fornecer também deve ser ampliada e a Clubhouse tem tudo para estourar em 2021.