Stephen Hawking diz que a humanidade só viverá mais mil anos

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O físico Stephen Hawking, uma das mentes mais brilhantes do mundo, disse, recentemente, que tem medo de encontrar vida fora da Terra. E sua mais nova declaração é bem pessimista sobre a espécie humana: ele garante que só viveremos mais mil anos, se nenhuma medida for tomada logo.

Hawking disse isso durante um discurso na Universidade De Oxford, no Reino Unido. O físico afirmou que é preciso buscar meios de “escapar do nosso frágil planeta”, caso contrário a humanidade poderá ser extinta. E pediu aos discentes da instituição que “continuem olhando para as estrelas, e não para seus pés”.

Os motivos que fazem Hawking acreditar que estamos com os dias contados são os mais variados: o desenvolvimento de armas biológicas com vírus geneticamente modificados, possíveis guerras nucleares e até mesmo a evolução da inteligência artificial. Tudo isso já foi abordado pela ficção e sabemos que as consequências são catastróficas, então não é exagero dizer que Hawking pode estar correto.

Fugir para Marte?

Uma opção para que a espécie humana se salve é colonizar outros planetas, em especial Marte, pela proximidade e similaridades com a Terra, além de ser o único com potencial para ser habitável em nosso sistema solar.

Mesmo assim, o planeta vermelho ainda é muito hostil para abrigar vida e poderia nos matar de diversas maneiras: radiação solar (por conta da ausência de atmosfera), ar tóxico (composto por 95% de dióxido de carbono), poeira (não se sabe seu impacto nos pulmões de um ser humano), frio (a temperatura varia entre 27 e menos 143 graus celsius) e pressão atmosférica (extremamente baixa, o que poderia fazer um ser humano literalmente ferver).

Outros planetas

Por conta destes fatores, a NASA trabalha para tentar descobrir outros planetas fora do nosso sistema solar. Mas o grande problema é que as estrelas mais próximas da terra estão a anos-luz de distância e, com a atual tecnologia, uma viagem poderia demorar décadas.

Além disso, some a questão de que o planeta escolhido precisa estar na chamada “Zona Cachinhos Dourados”: ele precisa estar em uma posição em relação a sua estrela para que sua água não congele e nem evapore. Ou seja, ele precisa manter uma temperatura amena ideal para que a água exista em estado líquido, igual a Terra.

Um planeta semelhante a Terra já foi descoberto pela NASA: Proxima B, um exoplaneta de tamanho similar ao nosso, e que está na Zona Cachinhos Dourados da estrela Proxima Centauri. O problema é que ele está a 4,2 anos-luz de distância, o que é pouco em termos espaciais, mas ainda assim muito distante para um viagem com a atual tecnologia. Mas é uma das melhores opções que temos.



Texto por Augusto Ikeda, edição por Igor Miranda
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