Bebê cabeludo de apenas 2 meses surpreende a internet e a ciência

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É comum que bebês nasçam e desenvolvam cabelos em seus primeiros 2 meses de vida. No entanto, também é normal que os fios comecem a cair, já que, entre 2 e 6 meses, há uma “troca capilar”.

Não foi o que aconteceu com o britânico Junior Cox-Noon. O bebê de apenas 2 meses chamou a atenção na internet após fotos e vídeos de seu cabelão terem sido divulgados.

Nascido no dia 30 de julho, Junior Cox-Noon já saiu com madeixas consideráveis da barriga da mãe, Chelsea Noon, de 32 anos. As enfermeiras disseram que os fios do bebê cabeludo logo cairiam, mas não foi o que aconteceu – eles, na verdade, apenas crescem.

Apelidado carinhosamente de “baby bear” (“bebê-urso”), Junior Cox-Noon chama a atenção por onde passa. Em entrevista ao jornal Daily Mail, Chelsea Noon diz que antes demorava 40 minutos para fazer suas compras no supermercado. Hoje, ela gasta duas horas, já que muitos a interrompem para perguntar sobre o bebê cabeludo – e até para tirar fotos.

Bebê cabeludo: a ciência explica?

A ciência não tem uma explicação para um caso desses, visto que Junior Cox-Noon representa uma situação um pouco extrema. Não há registros de bebês tão cabeludos como ele.

A genética, que justifica grande parte dos casos, pode não ser o caminho exato para essa explicação, visto que Junior tem dois irmãos, Mitchell e Preston, de seis e quatro anos, respectivamente. E ambos não têm ou tiveram a mesma quantidade de cabelo que o caçula.

Há mães que acreditam que quando sofrem muita azia durante a gravidez, é um sinal de que o bebê será cabeludo. Foi o que aconteceu com Chelsea, mas muitos tratam isto como um mito.

No entanto, não parece ser mito. Uma pesquisa realizada pela John Hopkins University, nos Estados Unidos, ouviu 64 mulheres grávidas em 2007. Entre 28 delas que disseram ter sentido azia moderada ou grave durante a gravidez, 23 tiveram bebês bem cabeludos.

Altos níveis de estrogênio podem causar azia e, consequentemente, fazerem com que o bebê nasça cabeludo. Ainda assim, não há pesquisas muito consistentes ou com grandes amostras que confirmem a hipótese.



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