Como a fórmula secreta da Coca-Cola é protegida há tanto tempo

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A Coca-Cola é, sem dúvida, a bebida mais popular do mundo, mas mesmo sendo tão comum, ela é feita seguindo uma fórmula secreta, que é guardada a sete chaves. Outros refrigerantes com o mesmo sabor existem aos montes, mas é essa fórmula secreta da Coca-Cola que torna a bebida tão única, além de torná-la também a marca mais valiosa do mundo, título conquistado em 2011.

A fórmula secreta da Coca-Cola, com o passar dos anos, foi ganhando ares de teoria da conspiração, mas a verdade é que ela existe. Foi criada em 1886, patenteada inicialmente pelo farmacêutico americano John Pemberton e era inicialmente uma bebida tônica e relaxante. A fórmula tem permanecido secreta desde então, e é a grande responsável pelo império que a Coca-Cola se tornou.

A tal receita do refrigerante é tão secreta que nem mesmo Neville Isdell, que foi presidente da empresa por quase 30 anos, conhecia a fórmula secreta da Coca-Cola. Até o ano de 2011, ela ficou guardada em um cofre especial no banco SunTrust, localizado na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos. Foi nesse ano que a empresa mudou sua localização.

Hoje a fórmula secreta fica em exposição em um museu da Coca-Cola, onde é vigiada 24 horas por dia pelos mais modernos sistemas de segurança do mundo, permanecendo até hoje como um dos segredos industriais mais bem guardados da história.

Tentativas de roubo

Desde o século XIX, a fórmula secreta da Coca-Cola sofreu algumas tentativas de roubo, incluindo uma em 2006, quando um homem a teria oferecido para a Pepsi, principal concorrente da marca, pelo valor de 1 milhão e meio de dólares. A Pepsi foi uma concorrente leal e acionou o FBI, que capturou o ladrão. Acontece que ele realmente possuía alguns documentos confidenciais da Coca-Cola, mas nada da fórmula secreta.

Uma observação comum sobre esse assunto é o fato de que seria possível obter a fórmula apenas analisando e estudando a composição de qualquer lata ou garrafa do refrigerante, comprada em qualquer lugar. Obviamente já pensaram nisso, mas segundo o químico industrial Charles Löchmuller, da Universidade Duke, nos Estados Unidos, seria preciso um estudo gigantesco que custaria cerca de 850 mil dólares por ano, por tempo indeterminado, sem a certeza de dar certo. Alguém se arrisca a bancar a pesquisa?



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