Não é de hoje que esse assunto causa polêmica na internet, mas de tempos em tempos, alguém fica extremamente incomodado com a coleira para crianças.
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O acessório parece receber bastante resistência de pais e adultos em geral, mas ao mesmo tempo, cada vez mais pessoas estão aderindo – ou pensando em aderir – ao recurso para ajudar a cuidar de seus filhos.
Em primeiro lugar, é preciso entender o que é o acessório. O nome coleira para crianças passa uma impressão ruim, mas ninguém está tratando crianças como animais.
Trata-se apenas de uma espécie “mochilinha” ligada a um fio ou corda, que fica presa ao pulso da pessoa que está cuidando do pequeno. A ideia é simples: evitar que a criança se afaste muito do adulto, em um momento de distração.
Numa primeira impressão, a ideia parece ótima: já existe no mercado uma grande variedade de tamanhos e modelos, muitos decorados com bichinhos, princesas, heróis, e todo o tipo de temática infantil.
A intenção também é das melhores: evitar acidentes, ou até mesmo que a criança se perca de seu responsável em um ambiente lotado de gente, por exemplo. Mas de boas intenções o inferno está cheio.
A primeira preocupação que pode ser notada é a questão física. A coleira para crianças foi feita para evitar acidentes, mas não pode ela mesma, causar esses problemas?
Um puxão mais forte ou a possibilidade de a criança ficar presa na corda certamente são problemas, mas não são os maiores.
Liberdade no crescimento
Especialistas no desenvolvimento infantil começaram a se debruçar há pouco tempo sobre o tema, então ainda não há nada de muito conclusivo sobre o uso da coleira para crianças.
No entanto, alguns pontos já são defendidos pela maioria, e nem são exatamente relacionados aos riscos físicos, mas sobre o desenvolvimento da criança.
A coleira agiria como um objeto que limita a liberdade de criança em ambiente público, o que poderia ser prejudicial ao seu crescimento e entendimento do mundo.
Uma criança que cresce usando a coleira, contará sempre com a “segurança” dela, e quando se ver sem o apetrecho, pode ter problemas em se adaptar.
Além disso, a tal segurança poderia acabar funcionando como uma forma do adulto responsável se eximir dessa responsabilidade.
Afinal, não é preciso mais cuidar para que a criança saia de perto: basta um puxão. O tema é realmente controverso e deve ser assunto nos próximos anos, tanto em debates acadêmicos, como em conversas entre pais e mães.
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