Distintas tecnologias já têm mudado o mundo há alguns anos. Os avanços científicos foram capazes de interligar povos de todo o globo, curar ou amenizar doenças que até então devastavam populações e facilitar rotinas de bilhões de pessoas.
Ainda estamos longe de um nível ideal, especialmente no que diz respeito à saúde e ao meio ambiente, mas os avanços anunciados por especialistas do Fórum Econômico Mundial, realizado recentemente na Suíça, são animadores. Confira seis inovações divulgadas na revista “Scientific American”:
1) Internet das coisas a nível nano
Antes de explicar a evolução nesse segmento, é importante conceituar internet das coisas. Trata-se de uma intenção de revolução tecnológica, que tem o objetivo de conectar à internet todos os aparelhos eletrônicos rotineiros, como eletrodomésticos, meios de transporte e máquinas industriais. A ideia é promover a interação de, basicamente, tudo.
Estima-se que, até 2020, microssensores localizados em quaisquer tipos de objetos conseguirão transmitir informações entre si. Automóveis, fechaduras e até coleiras de animais poderão receber os dispositivos – não só dispositivos eletrônicos, como é possível perceber. (Leia também: Qual é o tamanho da internet?)
Acredita-se, ainda, que em pouco tempo, os microssensores evoluirão para nanossensores, que poderão estar em materiais de construções ou até no corpo humano. Caso isso aconteça, é de se esperar uma nova revolução na tecnologia.
2) Carros sem motoristas
Sempre retratado de forma futurística na cultura popular, os automóveis sem motoristas podem estar próximos de se tornarem usuais. Com mais tecnologias que aumentem a segurança dos veículos, é possível pensar em carros sem condutores. (Leia também: Primeiro drone tripulado do mundo começará a ser testado)
O avanço tecnológico também precisa ser acompanhado de uma legislação específica para o trânsito de veículos sem motoristas. Eles podem ser incrivelmente úteis na redução de acidentes e condução de populações mais velhas.
3) Novas baterias
Além da potência limitada, as atuais baterias utilizadas em dispositivos tecnológicos não são ecologicamente corretas. A expectativa é que novas fontes de energia portáteis sejam produzidas em breve. (Leia também: Bateria de celular antigo pode alimentar lâmpada solar por três anos)
Para que as baterias fiquem menos nocivas ao meio ambiente, cientistas esperam produzi-las a base de zinco, sódio e alumínio. Fontes adaptadas a pequenas redes elétricas que oferecem energia a comunidades anteriormente desconectadas já estão sendo produzidas.
4) Assistentes pessoais com inteligência artificial
Tecnologias de programas online estão cada vez mais potentes e capazes de assumir um papel de assistente pessoal. Com essa ideia, cientistas começam a estudar como desenvolver auxiliares a partir de inteligência artificial. (Leia também: O que é inteligência artificial?)
O avanço aguardado é que assistentes do tipo façam muito mais do que encontrar um restaurante próximo ou marcar uma reunião. Além disso, espera-se que eles estejam interligados à casa e ao veículo do usuário.
5) Optogenética
Uma das tecnologias mais inovadoras da medicina, a optogenética se baseia na ativação ou desativação de determinados neurônios, com feixes de luz coloridos, a partir de implantação de proteínas de pigmentos em células cerebrais. Cada cor geraria uma resposta distinta. Ou seja, pigmentações seriam capazes de controlar a atividade do cérebro. (Leia também: Bebê sobrevive com cérebro fora do crânio e impressiona médicos)
Com avanços na optogenética, será possível estudar, ativar ou desativar neurônios específicos do cérebro. A tecnologia ajuda a prevenir ou a curar doenças ligadas ao sistema nervoso, como depressão, transtornos mentais ou mal de Parkinson.
6) Tecnologias relacionadas ao Blockchain
Cada vez mais estimulado, o Bitcoin (moeda online) pode ganhar um reforço com o Blockchain, um registro disponível a qualquer pessoa que queira participar desse sistema econômico. A ideia é facilitar vendas de ações e propriedades, além de reforçar a segurança do comércio online. (Leia também: Deep Web – o guia definitivo)
A tendência é que, em alguns anos, até mesmo as moedas nacionais percam um pouco de valor em função dos Bitcoins. Grandes empresas, como Google, Microsoft e IBM já desenvolvem iniciativas relacionadas ao Blockchain.