Muito se especula sobre Atlântida, se essa civilização realmente existiu ou se ela não passa de uma lenda.
Atlântida é considerada por muitos como o oitavo continente e por outros uma lendária ilha, sendo o filósofo Platão o primeiro a relatar a existência dessa civilização.
De acordo com a narrativa platônica, Atlântida seria um continente bastante extenso, que se localizava no oceano Atlântico, a oeste do Estreito de Gibraltar, também chamado de Pilares de Hércules.
Segundo Platão, a civilização seria uma potência naval que havia conquistado grande parte da África e da Europa Ocidental aproximadamente 1.000 anos antes da era de Salon, o que equivale a cerca de 9.600 a.C.
Muitos estudiosos acreditam que as narrativas de Platão são na verdade inspiradas em outros lugares e eventos históricos, e que o tal lugar nunca existiu.
Na Antiguidade Clássica, a existência ou não de Atlântida foi motivo de muita polêmica. Contudo, este debate foi esquecido na Idade Média e veio a tona novamente na Idade Moderna, onde serviu de inspiração para trabalhos de diversos escritores da Renascentismo.
Até hoje Atlântida inspira a literatura, as artes e o cinema, sendo referência em qualquer suposição de civilizações avançadas extintas.
Uma civilização perfeita e muito rica
Reza a lenda, que a civilização de Atlântida era utópica e perfeita pelo fato de o lugar ser habitado pelos descendentes de Atlas, o filho de Poseidon, que de acordo com a mitologia grega é o Deus do Mar.
Atlântida seria extremamente rica em minerais e com agricultura altamente desenvolvida. Fala-se que no lugar havia o Palácio de Poseidon, uma grande construção com teto de marfim, muralha de ouro, parede de cobre e revestimento de prata.
Procurando por Atlântida
Uma cidade perdida submersa, a noroeste da costa de Cuba, foi encontrada a 700 metros de profundidade por um grupo de cientistas japoneses. A descoberta, que está na área do Triângulo das Bermudas, inclui pirâmides gigantes, ruínas de edifícios e construções semelhantes à uma esfinge.
Aluns cientistas cientistas afirmam que as ruínas pertencem a uma antiga civilização da América Central do período pré-clássico; já os pesquisadores independentes afirmam que as ruínas provavelmente são de Atlântida, o lendário continente desaparecido mencionado pela primeira vez pelo filósofo Platão.
Porém, no sul da Espanha, imagens de satélite revelaram construções que podem ser resquícios de Atlântida. Nas imagens do pesquisador espanhol Manuel Cuevas se vê o que aquilo um dia pode ter sido uma civilização.
A destruição de Atlântida
Muitas são as hipóteses que tentam explicar a destruição de Atlântida, que não deixou nenhum vestígio material da existência dessa civilização.
Uma das possíveis causas seria um desastre natural. Maremotos e terremotos poderiam ter causado um tsunami e sepultado o continente no fundo do mar. Esta seria a explicação de Platão para o fim do continente.
No livro “Akhenaton – A Revolução Espiritual do Antigo Egito“, escrito por Roger Paranos, levanta a teoria de que Atlântida teria sido destruída por um cometa. Esta teoria seria confirmada pela hipótese do “Cometa Clóvis”, cujo impacto teria ocorrido entre aproximadamente 12.900 e 10.900 anos atrás, desencadeou uma era glacial extinguindo a civilização.
Já a hipótese para o fim da população de Atlântida seria a ambição e ganância de seu povo. Isso porque, na tentativa de dominar mundo, eles poderiam ter sido dizimados em uma batalha contra os atenienses; ou em confronto com as amazonas, mitológicas mulheres guerreiras, conforme sugeriu o historiador grego Diodoro Sicília, que viveu no século I a.C.
Há ainda a teoria de que, por ser muito evoluído intelectualmente, o povo de Atlântida após prever a destruição iminente, teria ido para a África, o que na prática faria dos antigos egípcios descendentes desse povo.
A verdade é que talvez nunca saberemos ao certo se Atlântida existiu e como foi destruída. Por hora os estudiosos podem apenas supor.