49 anos do incêndio no Edifício Joelma, que continua com fama de ‘mal assombrado’

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O caso do Edifício Joelma é um dos mais lembrados no Brasil quando se fala em grandes incêndios. Como se não bastasse, o local também é considerado mal assombrado.

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A “energia ruim” seria ainda anterior ao incêndio, que ocorreu em 1º de fevereiro de 1974. Há quem correlacione as duas coisas, classificando o fogo no sistema de ar condicionado como consequência e não como causa da má fama.

O Edifício Joelma, localizado no centro de São Paulo, se incendiou apenas dois anos após a inauguração. O problema começou com um curto-circuito ocorrido no sistema de ar condicionado do prédio e o fogo se espalhou com uma rapidez impressionante.

Em poucos minutos, a temperatura no prédio já era de 700 graus. 187 pessoas morreram, algumas queimadas e outras pulando do prédio, em cenas realmente assustadoras. Outras mais de 300 ficaram feridas. A maioria das vítimas era formada por funcionários do Banco Crefisul de Investimentos, que funcionava lá.

Acontece que o local onde o Edifício Joelma foi construído já tinha uma fama complicada. Diz a lenda que no exato local onde o prédio foi erguido, ficava um antigo pelourinho, um tronco de madeira onde escravos eram acorrentados para receber castigos. Muitos acabam morrendo durante a tortura.

Anos antes, houve um incêndio similar em um prédio ao lado, porém de menores proporções. Há ainda a história macabra de um crime ocorrido em 1948, com um homem tendo assassinado a mãe e as duas irmãs e jogado os corpos em um poço que existia na época no mesmo terreno onde estava o Joelma.

O incêndio

O fogo começou por volta das 8h45 de uma sexta-feira chuvosa.  O aparelho de ar-condicionado que deu curto ficava no 12° andar.

Nas salas e escritórios havia divisórias e móveis de madeira, além de pisos acarpetados, cortinas de tecido e forros internos de fibra sintética, o que contribuiu para o alastramento das chamas. Quinze minutos após o curto-circuito, era impossível descer as  escadas, que foram bloqueadas pelo fogo e a fumaça.

O socorro mobilizou 1.500 homens, entre bombeiros e tropas de segurança, as equipes de cinco hospitais estaduais e outros particulares, quatorze helicópteros, trinta e nove viaturas e todas as ambulâncias da rede hospitalar. Todos os carros-pipa da prefeitura e vários particulares foram utilizados.

Edifício Joelma: fantasmas da tragédia

Desde o incêndio do Edifício Joelma, o local ganhou a fama de mal assombrado, justificada também pelos eventos anteriores.

O prédio foi reinaugurado e hoje se chama Edifício Praça da Bandeira, mas certas coisas parecem não mudar. Funcionários e frequentadores do local relatam frequentemente vozes e vultos pelos corredores, entre outros fenômenos sobrenaturais.

Durante a gravação de um documentário sobre a tragédia, em 1979, rostos fantasmagóricos pareceram surgir em algumas imagens.

Muito tempo depois, em 2004, uma equipe de funcionários da Prefeitura de São Paulo foi trabalhar no local, mas fez algumas exigências. Uma delas, incluía a limpeza energética do prédio por uma monja budista.



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