Vamos ser sinceros: é praticamente impossível encontrar alguém que passe 100% das horas de trabalho realmente trabalhando. Sempre encontramos um tempo para mexer nas redes sociais, tomar um café, verificar mensagens ou e-mails e ver um vídeo no youtube. E não se sinta com culpa por fazer isso.
Um estudo da empresa Workfront, que atual no ramo de softwares nos Estados Unidos, garante que esta procrastinação no horário de trabalho é algo normal. A pesquisa foi feita com os próprios funcionários da companhia, que responderam anonimamente um questionário – para garantir respostas honestas – sobre horas de trabalho e produtividade.
A pesquisa
Cerca de 600 pessoas responderam as perguntas do questionário, e a Workfront chegou a conclusão de que apenas 39% do tempo de trabalho é de fato produtivo, com o restante sendo voltado para a procrastinação. É uma diminuição em relação à pesquisa do ano passado, que calculou 46% de tempo produtivo. E a ironia nesta história é que 81% dos empregados acreditam ter aumentado sua produtividade desde então.
Outro dado interessante da pesquisa é que os empregados culparam outras tarefas do trabalho como as principais responsáveis por tomarem seu tempo de produtividade, ao invés das atividades procrastinadoras. Atividades administrativas e reuniões improdutivas ocuparam 21% do tempo dos empregados, seguidas por checagem de emails e reuniões produtivas, com 16 e 11%, respectivamente.
Falar alto = rejeição
Além de descobrir as horas de trabalho que realmente são produtivas, a pesquisa da Workfront descobriu outros dados interessantes sobre seus empregados. A mais curiosa de todas é que muitos se irritam com colegas que falam alto: 38% dos trabalhadores se mostraram incomodados com o fato no ambiente de trabalho.
Intervalo
Muitos também ignoram ou preferem perder pouco tempo com o intervalo para almoço: 29% dos empregados da Workfront almoçam em apenas meia hora, enquanto que 15% sequer param para almoçar e apenas 2% perdem mais de uma hora com a pausa. O motivo é que muitos trabalhadores preferem ir embora no horário do que perder tempo com o intervalo.
Por fim, outro dado mostra que a produtividade cai bastante depois do horário do almoço: 38% dos empregados afirmam que são mais produtivos entre as 9 e 11 da manhã, enquanto que 34% garantem que o final do expediente, entre 3 e 5 da tarde, é o horário em que mais se sentem improdutivos.
Caso tenha se interessado pela pesquisa, clique aqui para conferi-la e ver os demais dados analisados.