Fantasias sexuais são extremamente comuns, mas nem sempre são encaradas com boa vontade por parte dos casais. Será que elas ajudam ou prejudicam a relação? O Centro Interdisciplinar de Herzliya, em Israel realizou um estudo sobre o assunto e a resposta é sim, mas existem alguns “poréns” sobre dar asas para a imaginação durante a intimidade.
Os cientistas classificaram as fantasias sexuais em dois tipos: diádicas e extradiádicas. A primeira diz respeito a fantasiar com seu próprio parceiro, enquanto a segunda é a fantasia sexual envolvendo outras pessoas fora do relacionamento. Os voluntários que participaram do estudo foram convidados a fantasiar situações, as vezes sexuais, as vezes não, dos dois tipos e depois relatar a fantasia a um dos pesquisadores.
Além disso, os participantes mantiveram um diário de fantasias sexuais, onde anotavam as fantasias que tiveram e o andamento da relação com seus parceiros. Os resultados mostraram que as fantasias sexuais diádicas, ou seja, que envolvem apenas o casal são muito benéficas para o relacionamento e podem ajudar a convivência, mesmo em situações que não envolvem sexo.
De acordo com os cientistas, o simples fato de pensar em sexo com o parceiro já causa uma melhora no relacionamento. O estudo mostra ainda que as fantasias sexuais são uma ótima forma de renovar relacionamentos desgastados, onde o casal perdeu parte do interesse inicial que existia. No entanto, nem mesmo as fantasias podem salvar relacionamentos abusivos ou tóxicos.
Fantasias extradiádicas
Em relação às fantasias sexuais extradiádicas, ou seja, que envolvem pessoas de fora do relacionamento, a coisa funciona de forma diferente. O estudo mostrou que fantasiar com pessoas diferentes do seu parceiro não é exatamente prejudicial para a relação, mas também não é possível afirmar que é algo saudável.
Os pesquisadores afirmam que a fantasia extradiádica em si é indiferente em um relacionamento, no entanto, eles apontam que a prática de fantasiar com pessoas além do parceiro pode ser um sintoma de um relacionamento que já não vai bem. Portanto, é preciso ficar atendo á própria imaginação.