Pesquisadores montam árvore genealógica com 13 milhões de pessoas

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Pesquisadores conseguiram construir uma árvore genealógica que inclui 13 milhões de indivíduos. Trata-se do maior trabalho do tipo até hoje e cobre 11 gerações de pessoas e cerca de 500 anos de história.

O principal autor de estudo é o cientista da computação Yaniv Erlich, que também é um dos responsáveis pelos sites MyHeritage.com e Geni.com, de onde os dados para a árvore genealógica foram tirados.

Os cientistas cruzaram dados das mais de 86 milhões de pessoas registradas no banco de dados e com a ajuda de algoritmos e gráficos conseguiram elaborar a árvore com 13 milhões de pessoas. Elas estão conectadas tanto por ascendência quanto por casamentos.

Para Mark Stoneking, professor de antropologia biológica do Instituto Max Planck em Leipzig, na Alemanha, esse é o maior estudo já produzido na área de genealogia até hoje. “Esse estudo mostra o poder de acumular dados pessoais de ancestralidade para ter todos os tipos de novas informações, o que realmente ninguém pensou antes”, afirmou.

O estudo também possibilitou que os cientistas tivessem acesso a dados relacionados ao casamento através do tempo e a expectativa de vida, provando que algumas pessoas vivem mais por questões genéticas, embora não sejam quantidades de tempo muito relevantes.

Encontrando a alma gêmea

A árvore genealógica gigantesca mostrou aos pesquisadores algumas diferenças em relação aos casamentos ao longo do tempo. Eles notaram que até o ano de 1750, nos Estados Unidos, as pessoas encontravam uma esposa ou marido em um raio de 10 quilômetros de distância, em média. Em 1950 essa média subiu para 10 quilômetros.

Entre os séculos XVII e XIX, também era comum que as pessoas se casassem com primos de até quarto grau, o que hoje é considerado um tabu cultural, por se tratarem de parentes relativamente muito próximos. Nos tempos mais modernos, casamentos entre primos de sétimo grau não são tão incomuns.



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