A 65 milhões de anos atrás, aconteceu um desastre ma Terra. Um asteroide ou cometa com cerca de 10km de diâmetro bateu no que hoje chamamos de Península de Iucatã, no México. Embora a ideia tenha sido ridicularizada no início, agora, acredita-se que este evento foi a razão pela qual os dinossauros foram extintos.
Essa constatação fez com que os cientistas de todo o mundo começassem a vigiar os asteroides que estão no espaço. Hoje, temos um Gabinete de Coordenação e Defesa Planetária sob o comando da NASA, cuja única missão é nos preparar para essa possibilidade devastadora.
Acredita-se que os cientistas tenham encontrado todos os asteroides do tamanho do que matou os dinossauros (pelo menos os que estão mais próximos da Terra).
Impactos recentes
Ainda existem muitos asteroides menores que não podem ser detectadas, mas que podem fazer um grande estrago em nosso planeta. Em 1908, O Evento de Tunguska aplainou cerca de 2 mil quilômetros quadrados de floresta na Sibéria. Este asteroide tinha apenas cerca de 50 metros de diâmetro. Atualmente existem apenas cerca de 1% de objetos deste tamanho próximos à Terra.
Apesar de ser bastante raro, se um grande asteroide atingisse a Terra, ele poderia causar danos catastróficos. Mas, na verdade, é mais provável você ser morto por um asteroide do que por um ataque de tubarão. Pelo menos é o que diz um levantamento.
Nós sabemos sobre uma série de impactos de asteroides recentes, mas ainda estamos descobrindo mais deles pelo registro geológico. Atualmente estima-se que estes asteroides próximos da terra, podem fazer efeitos ecológicos globais ocorrerem em torno de uma vez a cada 500 mil anos.
Apesar da NASA ser capaz de detectar e rastrear grandes asteroides, você também pode observar a posição dos atuais asteroides conhecidos, utilizando uma banco de dados online.
Muito do que sabemos é baseado em amostras de meteoritos que caíram na Terra. Mas é difícil extrapolar pequenas amostras para compreender como os asteroides de parecem como um todo.
Tipos de asteroides
Asteroides têm vários tipos com base em sua composição mineral, mas a sua estrutura interna também pode, potencialmente, ter várias formas. Alguns podem ser pilhas de entulho, fracamente unidas pela gravidade e forças eletrostáticas, enquanto outros podem ser corpos sólidos de rocha. Diferentes tipos estruturais exigem diferentes métodos de deflexão.
Por exemplo, uma pilha de escombros pode quebrar ao se chocar com um objeto. E cada fragmento dessa colisão ainda representa uma ameaça.
A utilização de dispositivos explosivos com o proposito de desviar a trajetória de um asteroide pode ser cerca de 100 vezes menos eficiente em asteroides porosos em comparação com corpos mais sólidos.
Por dentro de um asteroide
Para testar se uma técnica geofísica irá funcionar, requer uma simulação das condições deste asteroide em um laboratório. Isso significa que temos de recriar as condições de gravidade, de atmosfera e de temperatura. Nós também temos que encontrar um material que combine as propriedades da superfície de um asteroide para testar nosso equipamento.
A NASA pode realizar experimentos com baixa gravidade, usando um jato que pode permanecer, temporariamente, em queda livre. Já as condições atmosféricas, podem ser modificadas numa câmara de vácuo.
Os pesquisadores já desenvolveram materiais simulados que são semelhantes em composição química com várias classes de asteroides. Além disso ser útil para o equipamento de mineração de teste que pode ser usado em asteroides, eles também podem ser usados para testar equipamentos geofísicos que podem ser capazes de determinar propriedades úteis, tais como a estrutura.
Uma vez que esta tecnologia for provida, ela pode, potencialmente, ser usada ao pousar em um asteroide. Compreendendo sua estrutura, porosidade e resistência, podemos então começar a planejar estratégias de deflexão.
Estar preparado
Os dinossauros foram extintos porque eles não tinham um programa espacial e nem estavam preparados, obviamente. Felizmente, estamos razoavelmente mais preparados. Se fôssemos capazes de detectar a entrada de um asteroide com pelo menos vários anos de antecedência, poderíamos enviar uma missão para descobrir do que ele é feito. Então, poderíamos planejar a melhor estratégia possível.
Em 1995, Designers de armas russas propuseram uma ideia maluca de desviar um asteroide se ele fosse detectado pouco tempo antes do impacto. Eles vieram com o projeto de uma arma nuclear que “seria capaz” de vaporizar instantaneamente um asteroide de 1km.
A tal arma também seria capaz de mover o asteroide fora do nosso caminho, caso ele fosse detectado com alguns meses ou anos de antecedência. Claro, que tudo era apenas um projeto no papel.
Se nada fosse capaz de deter um evento destes. Nós restaria apenas um plano de evacuação no local do impacto. Isso é claro, se tivéssemos tempo de tal planejamento.
