Antes do Facebook, do Twitter, do Instagram e até mesmo do saudoso Orkut, existia o Classmates, a primeira rede social da história, criada lá em 1995. Nessa época, a internet era um lugar muito mais simples e é claro que o site tinha bem menos funcionalidades do que estamos acostumados a ver nas redes de hoje, porém, muito do que usamos hoje nasceu lá.
Criado há 24 anos e ainda na ativa, o Classmates, como o nome indica, tinha como principal objetivo reunir ex-colegas de faculdade ou colégio que haviam perdido contato com o tempo, um uso ainda comum das redes sociais modernas. Seu criador foi Randy Conrads e pelo menos a princípio, a rede abrangia apenas os Estados Unidos e o Canadá, mas chegou a ter cerca de 50 milhões de usuários cadastrados, ainda na década de 90.
O site não parou no tempo e hoje dialoga com o Facebook, Twitter e outras redes sociais mais modernas. Seu principal diferencial é a digitalização e organização dos chamados anuários, ou yearbooks, tão populares na América do Norte. Trata-se de um livro com fotos de todos os alunos de uma turma e até hoje o serviço é usado. O Classmates afirma que cerca de 5 mil anuários são inseridos todos os meses na primeira rede social da história.
Como participar?
Quem quiser criar um perfil no Classmates precisa realizar um simples cadastro, informando a instituição de ensino onde estudou, para que o algoritmo faça a localização. O site é totalmente focado nos Estados Unidos, então só deve fazer sentido para brasileiros que estudaram por lá. O site estima que existam hoje cerca de 250 a 300 mil usuários ativos.
Outro uso comum do Classmates é pesquisar fotos de pessoas famosas na época do colégio. Todo o tipo de celebridade hollywoodiana, cantores, jornalistas e famosos em geral podem ser encontrados por lá, em um passatempo que pode ser até interessante. Nada mal para o bisavô do Facebook.