Todos já estamos cansados de escutar a história de que os dinossauros foram extintos do nosso planeta por conta do impacto de um asteroide. Mas você já deve ter pensado em algum momento de sua vida se esse infortúnio pode ocorrer novamente por aqui. Se você quer uma resposta, continue a leitura abaixo.
A Nasa, a agência espacial americana, possui um centro que monitora a atividade de asteroides que estão relativamente próximos da Terra. Alguns não tem nem um metro de comprimento, enquanto que outros podem ter perto de 1 km.
Aqueles que têm menos de 30 metros de comprimento costumam explodir e se desintegrar pouco após entrarem na nossa atmosfera, como foi o caso do meteorito que caiu próximo da cidade russa de Chelyabinsk em 2013. No entanto, caso você se lembre, já foi o suficiente para quebrar as janelas das casas e prédios do local. A explosão foi considerada de 20 a 30 vezes mais potente que a bomba de Hiroshima.
Essa é uma questão também de tamanho. Um meteoro de pouco mais de 1 km de comprimento, por exemplo, já é capaz de levantar uma nuvem de poeira que englobaria nosso planeta por completo. Já o que teria levado os dinossauros à extinção tinha em torno de 9 km.
Mas pode ficar tranquilo. Um meteoro semelhante a esse que matou os dinossauros leva em torno de 100 milhões de anos para impactar a Terra novamente. Como o evento anterior ocorreu há, aproximadamente, 66 milhões de anos, ainda existe um bom tempo pela frente.
No fundo, apesar do tamanho ser um fator mais que importante, o motivo que transforma um asteroide em algo tão perigoso é sua velocidade, já que ele pode chegar a marca de pouco mais de 70 mil km/h. Outros fatores, como o alvo e o ângulo de entrada, também são importantes para sabermos que o estrago será grande.
Por fim, o local de queda do asteroide também é um fator importante. Como nosso planeta é 70% água, as chances de um meteoro cair em um oceano são maiores. E se isso acontecer, o impacto causará estragos muito menores. Apesar da preocupação com um possível tsunami, especialistas acreditam que a poeira que pode ser lançada para a atmosfera é um fator ainda mais preocupante.