1) Virgindade ‘detectada’
Mesmo quando se usa algum recurso de amplificação, com zoom de 10x, médicos nunca podem afirmar, com precisão, se uma mulher é ou não virgem. Vários estudos confirmam isto.
Não é tão simples do que apenas procurar um buraco no hímen. Até porque sempre há um buraco no local – caso contrário, como mulheres virgens conseguiriam menstruar?
“Algumas pessoas pensam que o hímen sela a vagina (até a perda da virgindade), mas não é verdade”, segundo a Dr.ª Rachel Vreeman, da Universidade de Indiana. Nos raros casos onde o hímen, de fato, sela a vagina, a menstruação fica alojada no útero, o que causa sérios problemas de saúde.
2) Enjoos e bebês cabeludos
Há mães que acreditam que quando sofrem azia e enjoos durante a gravidez, é um sinal de que o bebê será cabeludo. Existem estudos que confirmam, relativamente, esta teoria, mas não se trata de um fato consumado. (Veja também: Bebê cabeludo de apenas 2 meses surpreende a internet e a ciência)
Uma pesquisa realizada pela John Hopkins University, nos Estados Unidos, ouviu 64 mulheres grávidas em 2007. Entre 28 delas que disseram ter sentido azia moderada ou grave durante a gravidez, 23 tiveram bebês bem cabeludos. O problema é que a amostra obtida pelo estudo é muito pequena – é necessário investigar o fato com um público maior para chegar a um resultado mais efetivo.
Altos níveis de estrogênio podem causar azia e, consequentemente, fazerem com que o bebê nasça cabeludo. Ainda assim, não há pesquisas muito consistentes ou com grandes amostras que confirmem a hipótese.
3) Sono igualitário
Imagina-se que, por seres ambos seres humanos, homens e mulheres precisam do mesmo tempo de sono. Certo?
Errado. Um estudo feito com seis mil pessoas percebeu que mulheres que dormiam cinco horas ou menos por noite sofriam com mais riscos de desenvolver hipertensão. Os níveis de inflamação delas também era maiores que aquelas que dormiam de sete a oito horas.
A diferença entre homens é muito pequena. É ideal que o corpo masculino tenha um repouso entre sete e oito horas por noite, mas a pesquisa não encontrou problemas tão severos com homens que dormiam cinco horas diárias, por exemplo.
4) Antibióticos e anticoncepcional
Há muito tempo, diz-se que remédios antibióticos comprometem o efeito da pílula anticoncepcional. A verdade é que não há nenhum estudo que comprove isto.
Pílulas têm 99% de eficácia e alguns estudos sugerem que a taxa não muda quando se ingere um antibiótico. Vale destacar que não há pesquisas que afirmem, com clareza e certeza, que nenhum antibiótico no mundo possa modificar este valor.
Há apenas um caso específico que pode causar mudança no efeito hormonal da pílula anticoncepcional: remédios com rifamina, geralmente em prescritos para tuberculose. Porém, não se sabe se essa alteração hormonal aumenta as chances de gravidez ou se é apenas um resultado qualquer.