Você já ouviu falar nas nuvens ondulares de Cirrus Kelvin-Helmholtz? O nome pode parecer estranho, mas o fenômeno, apesar de raro e impressionante, é real!
O fenômeno se manifesta como uma faixa fina com ondulações, parecidas com as ondas do mar. Como essa formação tende a se dissipar em cerca de um ou dois minutos, como resultado, raramente é observada.
Pra ficar com esse formato, a parte de cima da nuvem precisa estar em uma velocidade superior à sua parte de baixo, criando a chamada Instabilidade Kelvin-Helmholtz.
Esse fenômeno foi descrito pela primeira vez no século XIX pelo Barão Kelvin (1824-1907), físico escocês, e Hermann von Helmholtz (1821-1894), físico alemão – daí o nome da nuvem.
Estas nuvens são muitas vezes bons indicadores de instabilidade atmosférica e mostra presença de turbulência para as aeronaves.