Pode parecer ficção científica, mas o Viagra feminino já é uma realidade e deve chegar ao mercado em breve. Só que ele funciona de forma um pouco diferente da versão masculina que todo mundo já conhece: trata-se, na verdade, de um medicamento injetável, mas é bom tomar cuidado, o remédio tem algumas restrições de uso e não deve ser aplicado com muita frequência.
O Viagra feminino será comercializado com o nome de Vylessi e deve ser aplicado 45 minutos antes de haver a relação a sexual para que a droga, que tem o nome genético de bremelanotide, possa agir no organismo. Antes de ser aprovado pela Agência de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos, a FDA, o medicamento passou por 24 semanas de testes, com mais de 1200 mulheres.
Desse número, aproximadamente 25% relataram que tiveram um aumento do desejo sexual após os 45 minutos da aplicação. Algumas tiveram alguns efeitos colaterais, é verdade. Náuseas, vômitos e dores de cabeça foram registrados, mas as restrições são bem pequenas, no geral.
O laboratório responsável pelo Vylessi recomenda que o estimulante sexual não seja aplicado mais do que uma vez por dia ou 8 vezes por mês, então é melhor não se empolgar tanto. Além dele, já existe no mercado o Addyi, que trata a falta de desejo sexual feminino através de outras substâncias.
Anticoncepcional masculino
Se o Viagra feminino representa um passo importante na igualdade entre homens e mulheres, ele não é o único. Anticoncepcionais masculinos também estão em testes e pretendem equilibrar ainda mais a balança em relação aos direitos dos dois sexos. E o melhor: o anticoncepcional masculino vem apresentando bem menos efeitos colaterais do que o clássico, feminino.
No entanto, o anticoncepcional masculino vai chegar ao mercado muito tempo depois do Viagra feminino. Ainda em fase de testes, o medicamento reduz a produção de esperma sem causar danos à saúde do homem.