O vulcão Cumbre Vieja, localizado nas Ilhas Canárias, entrou em erupção recentemente, o que acendeu um sinal de alerta para um possível tsunami.
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A onda gigante, caso acontecesse, chegaria ao Brasil e poderia causar grandes estragos, especialmente no litoral da região Nordeste. Para o alívio de todos, as chances de uma catástrofe dessas acontecer diminuíram muito.
A tensão começou quando geólogos observaram que uma erupção do Cumbre Vieja poderia ter consequências enormes.
A ilha de Las Palmas, onde a montanha fica localizada, poderia colapsar segundo os estudos, basicamente rachando e tendo parte de sua superfície afundada no mar. Essa seria a origem do tsunami que varreria boa parte da costa do Oceano Atlântico.
Acontece que, para que isso acontecesse, o vulcão precisaria ter uma atividade extremamente intensa, o que, felizmente não aconteceu.
Até mesmo pelo risco, a atividade vulcânica nas Ilhas Canárias é monitorada muito de perto, e para os profissionais acostumados com os dados do local, o risco de um tsunami no Brasil sempre foi muito pequeno, embora muito alarmado.
De fato, o vulcão expeliu lava no último domingo, dia 19 de setembro, mas a atividade foi considerada dentro da normalidade.
Cerca de 5 mil pessoas precisara evacuar suas casas, nas proximidades do Cumbre Vieja, mas tudo foi feito de maneira calma e organizada, sem grandes danos. Até mesmo o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, visitou a ilha.
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E se o tsunami acontecesse?
Se o temido tsunami acontecesse, com o colapso da ilha de Las Palmas, certamente teríamos problemas. Todo o caribe e costa leste da América do Norte seriam atingidos, bem como porções significativas da Europa, na porção oeste, e África.
A porção norte da América do Sul seria um dos principais motivos de preocupação, mas os efeitos poderiam ser sentidos no Brasil até Florianópolis, em Santa Catarina.
Grandes cidades costeiras, como São Luís, no Maranhão, Fortaleza, no Ceará, Natal, no Rio Grande do Norte, Recife, em Pernambuco e João Pessoa, na Paraíba, provavelmente teriam problemas sérios.
A onda gigante demandaria um grande plano de evacuação desses lugares, e a destruição poderia ser grandiosa.
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