Não é de hoje que se fala em reimplantar mamutes na natureza com a ajuda da engenharia genética, mas no que isso afetaria o clima? Aparentemente, muito mais do que parece.
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É claro que o retorno desses animais à natureza não traria de volta a Era do Gelo em que viveram, mas poderia trazer de volta uma qualidade do ar e de poluentes similar à daquela época, com impacto em todo o mundo.
Uma empresa chamada Colossal está arrecadando investimentos do mundo inteiro em um projeto que visa trazer de volta os mamutes – ou algo bem próximo deles, tendo como base o DNA do elefante asiático, seu parente mais próximo vivo.
E isso não seria apenas uma experiência no estilo Jurassic Park, poderia trazer benefícios reais, segundo a empresa.
De acordo com estudos encomendados, os mamutes faziam toda a diferença no equilíbrio climático das tundras siberianas, onde viviam. Desde que a Terra começou a se aquecer, esse ecossistema é um dos maiores emissores de poluentes, o que poderia ser revertido com o retorno desses animais.
Ao separarem o pasto e o musgo para se alimentarem, os mamutes contribuiriam para que a emissão de gases-estufa diminuísse, ajudando a frear o aquecimento em todo o mundo.
É claro que muito estudo precisa ser feito ainda a respeito disso, mas seria um caminho no mínimo curioso para ajudar a lidar com as questões climáticas.
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Questões éticas de ressuscitar os mamutes
É claro que trazer um animal extinto de volta ao nosso planeta atual envolve dilemas éticos, os mesmos explorados em obras de ficção como o já citado Jurassic Park.
Os mamutes são claramente mais adaptáveis ao nosso mundo do que os dinossauros, até por já terem convivido com humanos, mas mesmo assim, a diferença de tempo é significativa.
Trazer mamutes lanosos de volta é algo que se cogita fazer há algumas décadas, especialmente depois que restos muito bem preservados desses animais foram encontrados congelados.
O acesso a DNA pouco deteriorado facilitaria a clonagem, a partir dos elefantes asiáticos, resultando em um animal muito próximo do verdadeiro, que está extinto há quase 6 mil anos.
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