4. O professor de Medicina que afirma ter encontrado esculturas feitas por Deus (1725)
Em 1725, o professor Johann Bartholomeus Adam Beringer, decano da Faculdade de Medicina da Universidade de Würzburg, encontrou muitas peças de calcário esculpidas nas formas de lagartos, sapos, aranhas em suas teias, uma ave com cara de peixe, sóis e estrelas no Monte Eibelstadt, Alemanha. Algumas delas estavam com inscrições tais como o nome hebraico de Deus em latim, árabe e caracteres hebraicos. Estas peças com formas peculiares, em sua opinião, eram pedras esculpidas pelo próprio Deus ao experimentar quais os tipos de vida que ele planejou criar.
Beringer também propôs várias explicações possíveis para os fósseis, além de sua própria interpretação preferida. Segundo ele, enquanto algumas poucas destas pedras podem ser animais mortos (fósseis), a maioria eram apenas “fabricações caprichosas de Deus.” Ele também considerou a possibilidade de que elas eram os entalhes de pagãos pré-históricos, mas ele teve que descartar isso, já que pagãos não saberiam o nome de Deus. No entanto, esta evidência de esculpir única convenceu-o mais fortemente que o cinzel era exercido pela mão de Deus.
Na verdade, ele foi vítima de uma fraude perpetrada por seus colegas, o ex-jesuíta J. Ignatz Roderick, Professor de Geografia e Matemática, e Johann Georg von Eckhart, conselheiro privy e bibliotecário da universidade. Ao descobrir a verdade, Beringer levou os fraudadores a tribunal, e o escândalo que se seguiu deixou os três em desgraça.