O espaço pode parecer pacífico, silencioso, em harmonia e repleto de belas imagens telescópicas de galáxias e nebulosas, iguais a um arco-íris. Mas na verdade, o espaço é tão estranho e violento que continua surpreendendo e causando arrepios até mesmo em cientistas mais experientes. Alguns destes eventos estão previstos para acontecerem bem próximo da terra e podem até ocorrer durante a existência da raça humana.
10. Anel de Marte
Uma nova pesquisa determinou que um dia, Marte poderá matar sua lua mais próxima, Phobos. Com apenas 22km de circunferência, Phobos é uma das duas luas que orbitam o planeta vermelho. À cada século que se passa, a órbita de Phobos encolhe, fazendo com que ela fique 2 metros mais perto de Marte.
A última análise feita, prevê que ela se quebrará por causa das tensões de maré provocadas por Marte, embora o processo possa levar até 40 milhões de anos. No final, Marte terá uma lua despedaçada, e terá uma aparência igual a Saturno com seu anel.
Ao longo dos próximos milhões de anos, pedaços dessa lua irão chover sobre a região equatorial de Marte. Isso poderia representar um problema para qualquer uma de o nossas futuras bases marcianas, supondo que a raça humana ainda esteja viva até lá.
Mas atualmente este evento mantém firme o interesse dos cientistas. Phobos é uma lua única no nosso sistema solar. Ela pertence a um grupo de luas que se auto-destroem, porque elas a cada dia ficam mais próximas de seus planetas.
Phobos é a última lua desse tipo em existência. Seu destino fatal pode dar aos pesquisadores informações valiosas sobre o sistema solar e sobre as mortes de outras luas.
9. Desintegração da Lua
Em um futuro distante, nossa Lua também está prevista para se tornar um anel em torno da Terra. Felizmente isso não vai acontecer por pelo menos 5 bilhões de anos.
Ao contrário da situação de Phobos, o responsável pela destruição de nossa Lua não é o nosso planeta, mas sim a bola de fogo no centro do nosso sistema solar. Embora a o Sol esteja estável, um dia ele entrará na sua fase gigante vermelha, evento solar este que provavelmente irá partir a lua.
A Lua está atualmente se afastando da Terra por 4,0 centímetros ao ano. Mas quando o Sol crescer durante sua fase gigante vermelha, sua atmosfera vai empurrar a Lua tão perto da Terra, que as forças de maré irão parti-la.
Um anel lunar de detritos com aproximadamente 37.000km de diâmetro, circundarão a terra assim como o anel de Saturno. Semelhante a Phobos, o anel acabará desaparecendo à medida que os detritos lunares choverem na Terra.
8. Milkomeda
O destino da Via Láctea é colidir com uma galáxia vizinha chamada Andrômeda. As consequências para ambas as galáxias será fatal, o que significa que a Via Láctea como a conhecemos, tem apenas cerca de 4 bilhões de anos de vida restantes.
A gravidade está atraindo ambas as galáxias num ritmo vertiginoso de 402.000Km/h. Quando as duas galáxias espirais se colidirem, elas darão origem a uma nova galáxia.
A colisão será um evento cósmico espetacular que irá durar incríveis 1 bilhão de anos. Durante essa fase, as galáxias atravessarão os movimentos de aproximação, se afastando, e mais uma vez se abraçando como um yo-yo até a união estar completa.
Apesar da quantidade de estrelas nessas galáxias, os pesquisadores acreditam que qualquer colisão de estrelas será altamente improvável. Sendo assim, o nascimento da nova galaxia apelidada de “Milkomeda” pelos astrônomos, não destruirá a Terra ou mesmo nosso sistema solar.
Entretanto, o Sol estará tão quente que os oceanos se evaporarão até lá. Milkomeda será uma galáxia elíptica avermelhada. A Terra irá residir nos arredores de Milkomeda com o resto do nosso sistema solar.
7. Nuvem Assassina
Nas simulações feitas pelos pesquisadores, eles descobriram que nosso sistema solar pode, eventualmente, acertar uma nuvem mortal no espaço. As minúsculas partículas podem ser letais para toda a vida terrena.
Quando esta nuvem assassina de poeira e gás chegar, não haverá muita alarde. Ela não vai bloquear o sol ou se colocar em direção ao sistema solar como um trovão escuro e sinistro.
O perigo reside na sua densidade. Pelo menos 1.000 vezes mais pesada do que qualquer coisa que a Terra tenha em órbita neste momento, esta nuvem pode agir como uma força física, empurrando para trás a heliosfera protetora do Sol, que nos protege de males espaciais como raios cósmicos.
Quando essa nuvem se encontrar com a Terra, a poeira e gás podem corroer o oxigênio em nossa atmosfera. Os raios cósmicos fulminarão o planeta, expondo todos os seres vivos a uma radiação mortal.
Este desastre é um dos que estão mais próximos de acontecer em termos de tempo. Segundo os cientistas, sua distância é inferior a 4 anos-luz da terra. Em termos cósmicos, isso é um mero tique-taque do relógio. Mas em anos humanos, esta nuvem corrosiva ainda está a alguns milênios de distância.
6. Repetição do Evento Carrington
Em 1º de setembro de 1859, um astrônomo amador chamado Richard Carrington detectou a pior tempestade solar na história. Chamada de Evento Carrington, este evento arremessou na Terra uma ejeção de massa coronal (CME), se provando como um ataque direto.
Naquela época, o evento só prejudicou os sistemas de telégrafo. Mas, na sociedade moderna, uma repetição do Evento Carrington poderia introduzir a humanidade numa catástrofe sem precedentes. A rede elétrica provavelmente fritaria deixando milhões de casas e empresas no escuro. Sistemas e transformadores elétricos danificados poderiam levar meses para serem reparados ou substituídos.
Uma recuperação financeira poderia levar anos. Armazenagem de alimentos e medicamentos se tornaria extremamente difícil. Todos os serviços de eletricidade, incluindo comunicação, seriam afetados ou até mesmo desligados por completo.
Assustadoramente, já house algumas quase catástrofes em nosso planeta. Em 2012 a Terra perdeu uma destas por cerca de uma semana, quando uma CME com poder superior ao do Evento Carrington, quase atingiu nosso planeta. Teve uma tempestade solar também que ocorreu antecipadamente, os cientistas acreditam que o dano desta estaria prejudicando a sociedade ainda no dias de hoje.
A sociedade moderna está numa posição especialmente vulnerável, porque ela depende, quase que exclusivamente de eletricidade. CMEs não podem ser desviadas ou mesmo previstas até cerca de uma hora antes de atingirem a Terra.
O cientistas solares contabilizaram 15.000 CMEs entre 1996 e 2010. Eles acreditam que é apenas uma questão de tempo, possivelmente na próxima década, até que uma CME tão grande quanto a do Evento Carrington atinja a Terra.
5. Estrelas da morte
Um enorme grupo de cometas chamado de nuvem de Oort, formou uma “bolha” em torno do nosso Sol. Caso uma estrela se mova através da nuvem de Oort ou a nuvem, simplesmente, fique perto o suficiente para que força gravitacional da estrela afete os objetos na nuvem, os objetos desalojados poderiam cair no interior do sistema solar e possivelmente causariam uma destruição entre planetas.
Os cientistas já identificaram várias dessas “estrelas da morte” se juntando a nuvem de Oort. A mais perigosa é uma pequenina chamada HIP-85605, que tem 90% de chance de entrar na nuvem. Felizmente, sua chegada vai demorar mais de 240.000 anos.
Uma outra estrela chamada Gliese 710 tem as mesmas chances também, ela fará parte da nuvem em um milênio ou mais. Melhor ainda, mais outras 12 estrelas se agruparão de forma similar a nosso sistema solar nos próximos dois milhões de anos.
As chances de colisão entre Oort e a Terra são pequenas, mas não impossíveis. Há duas crateras de impacto na Terra que podem, provavelmente, estarem ligadas à estrela HIP103738, que passou perto do Sol quase quatro milhões de anos atrás.
4. Pequena Parasita
Cerca de 3.260 anos-luz de distância do nosso sistema solar, que é algo próximo em termos cósmicos, existe um sistema estelar binário chamado T Pyxidis, que contém uma estrela parecido com o Sol e outra pequenina branca que tem uma relação parasitária.
A pequenina estrela branca é uma parasita volátil, que consome gás rico em hidrogênio vindo de sua companheira, que por sua vez entra em erupção com explosões termonucleares a cada 20 anos. Em termos de perigo, estas explosões são como estalos de plástico bolha para a terra.
O problema real ocorrerá quando a pequenina estrela branca virar uma supernova, após acumular muita massa de sua vizinha. A explosão será de proporções épicas, ela matará a pequenina estrela branca e colocará a Terra em perigo com sua energia de 1.000 explosões solares. Ela até mesmo pode destruir a camada de ozônio da Terra, depois de raios gama causarem uma formação de óxido nitroso na nossa atmosfera.
Os pesquisadores estimam que as pequenas violentas estrelas da morte acontecerão em cerca de 10 milhões de anos. No entanto, se a pequenina estrela branca acumular massa em um ritmo mais rápido do que o atualmente calculado, a explosão poderá acontecer mais cedo.
3. Esmagamento Planetário
Órbitas planetárias não são estáveis e ficam menos estáveis ainda, conforme o passar do tempo. Quando os cientistas fizeram simulações computadorizadas sobre as futuras órbitas planetárias, eles descobriram algo surpreendente e talvez um pouco perturbador.
Daqui a bilhões de anos, há uma pequena possibilidade de que os planetas do nosso sistema solar se colidam uns com os outros. A trajetória de Mercúrio em orbita do Sol pode se ampliar o suficiente e atravessar o caminho de Vênus. Esse encontro poderia arremessar Mércurio de encontro ao Sol, para fora do sistema solar ou em rota de colisão com a Terra.
No entanto, quando pesquisadores fizeram 2.500 simulações de diferentes órbitas planetárias, apenas 25 indicaram uma desestabilização perigosa para a órbita de Mercúrio. Além disso, se Mércurio colidir com Vênus ou com o Sol, os outros planetas não serão afetados.
Algo menos provável, é Mercúrio ficar desestabilizado, passando muito perto das forças gravitacionais de Júpiter. Por sua vez, isso desestabilizaria Marte. O planeta vermelho se tornaria uma bala indireta que a Terra não seria capaz de se esquivar. Ao passar muito perto da Terra, Marte causaria um esmagamento na Terra e Vênus, por causa da perturbação da órbita de Vênus.
2. A Grande Mudança
Os pesquisadores acreditam que existam várias maneiras para o universo desaparecer permanentemente. Enquanto a maioria delas podem acontecer muito tempo depois do fim da raça humana, pode haver uma exceção chamada de A Grande Mudança.
Ela é similar a um experimento simples com água. Se a água e o copo forem ambos excepcionalmente limpos, então, a água não vai congelar mesmo que ela seja mantido um pouco abaixo do ponto de congelamento.
A água seria super-resfriada, mas permaneceria em estado líquido, porque ela precisa de um objeto para a formação de gelo contra. Se derrubar um pedaço de gelo dentro do copo, a água irá congelar rapidamente. O universo é possivelmente como um estado super-resfriado, mas em termos de vácuo.
A física quântica afirma que mesmo os completos vácuos possuem uma partícula de energia. Mas o perigo se espreita em vácuos que notavelmente têm ainda menos energia. Se dois vácuos com diferentes energias se encontrarem, o resultado será catastrófico.
Assim como a água, nosso universo é um vácuo com mais energia, e ele espera apenas um gatilho de pressão para mudar sua forma como a conhecemos. Se um vácuo de menor energia de alguma forma aparecer no universo, o vácuo recém-nascido criaria rapidamente uma bolha que se expandiria na velocidade da luz. Assim destruindo a humanidade, galáxias e tudo quanto mais do universo.
1. Estrela Wolf-Rayet
A constelação de Sagitário contém uma ameaça em potencial que poderia enviar a vida Terra no mesmo caminho dos dinossauros. Uma espiral de fogo chamada WR 104 que possui duas estrelas em seu centro, uma orbitando a outra, enquanto chegam ao fim de suas vidas.
Ambas estão destinadas a se auto-destruirem como uma supernova. Na verdade, uma já está em sua última fase, antes de sua massiva explosão estelar. Essa estrela é chamada de Wolf-Rayet e é considerada uma bomba-relógio no espaço.
Particularmente, a estrela Wolf-Rayet pode se tornar uma supernova nos próximos 100 mil anos. Devido à sua posição, ela poderia disparar raios gama em direção à Terra. Atualmente, acredita-se que as explosões de raios gama são as explosões mais fortes do universo, 1 minuto a mais dessa energia do que a do Sol, pode acumular 10 bilhões de anos durante o seu período de vida.
Com os feixes se movendo na velocidade da luz, nós não os veríamos chegando. O sistema espiral WR 104 pode estar cerca de 8.000 anos-luz de distância, mas ainda sim pode causar estragos na Terra. Se esses raios gama nos atingissem, haveria extinções em grande escala. Iriamos experimentar desastres agrícolas, chuva ácida e fome.
Um clima mais frio e um afinamento na camada de ozônio permitiria que os raios ultravioletas mais prejudiciais penetrassem nossa atmosfera. Qualquer um que vive ao lado da Terra enfrentaria o impacto e seria exposto a uma radiação semelhante a de uma detonação nuclear, e consequentemente também sofreria de doenças provocadas pela radiação.
Fonte: listverse