10 Motivos científicos que impossibilitam a existência de zumbis

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Alguns de nós estamos sempre buscando na internet quais as possibilidades de um apocalipse zumbi realmente acontecer e os métodos para se defender nessa ocasião. No entanto, essas respostas ou métodos nunca serão necessários. Cientificamente falando, zumbis nunca funcionarão corretamente mesmo se eles foram criados. Aqui estão 10 razões por que a criação de zumbi é impossível.

Onda da morte

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O que costumamos ver em séries ou filmes de zumbis é que eles são supersensíveis ao som e às luzes. Por esse motivo, durante a noite, principalmente, as luzes devem ficar apagadas e deve-se evitar qualquer ruído, pois o menos dos movimentos poderia ser percebido pelos zumbis e, consequentemente, causaria o ataque. Porém, isso não faz sentido, já que a primeira coisa que para de funcionar em um zumbi é a atividade cerebral.

Em um estudo realizado por Anton Coenen, em 2011, vários ratos foram decapitados para testar quanto tempo perdura a consciência. Atividade cerebral foi medida com um EEG. Depois de 17 segundos não houve mais leituras, o que indicava a falta de função cerebral. Cerca de um minuto mais tarde, houve um pico no EEG, uma atividade conhecida como “onda da morte”, que é o último sinal de atividade cerebral antes da parada permanente. Sem atividade cerebral, os zumbis não poderiam ser sensíveis a sons e a luz.

Membros travados

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Com a exceção de alguns filmes que retratam zumbis como corredores assustadoramente rápidos, zumbis são retratados frequentemente como seres cambaleantes, lentos, que podem ser vencidos com qualquer caminhada que seja um pouco mais rápida que eles. Mas os movimentos, sejam eles rápidos ou lentos, são possíveis para um zumbi.

Próximo da morte, o corpo começa a ficar rígido. Isto é causado por uma falta de ATP (ou Trifosfato de Adenosina), que é dá aos músculos a energia necessária para o movimento. Após a morte, a rigidez começa a tomar conta de todo o corpo. Como resultado, estas condições evitam com que o morto tenha qualquer mobilidade.

Auto decomposição

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Mesmo em sua reencarnação mais terrível, os zumbis nunca teriam um olhar tão repugnante como a biologia sugere. Após a morte, a deterioração do tecido é relativamente rápida e ocorre de duas formas: a putrefacção e auto decomposição. Putrefação é um processo de decomposição causado pelas bactérias. O corpo também começa um processo conhecido como “auto decomposição”, quando as células que são privadas de oxigênio e ainda submetidas a reações químicas cada vez mais ácidas.

O que resulta dessas reações acaba se espalhando por todo o corpo. Isso provoca extremo inchaço e formação de bolhas na pele. Depois de uma semana, mais ou menos, a pele começa a cair do corpo. Este processo começa alguns minutos após a morte, então a ideia de que qualquer cadáver poderia sobreviver inteiro tempo suficiente para começar causando estragos no mundo é absurda.

Paralisia

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Os zumbis geralmente são retratados como tendo uma boa coordenação motora e abundância de atividade muscular muito boa. Isso é totalmente impossível, pois o sistema nervoso central para completamente após a morte. Formado pelo cérebro e pela medula espinhal, o sistema nervoso central é responsável pela coordenação motora.

Se qualquer parte do sistema nervoso central é danificada, ocorrerá paralisia devido a uma falta de comunicação entre as duas partes. No processo de decomposição a medula espinhal é uma das primeiras a morrer. O cérebro, por sua vez, cessa suas atividades logo após a morte. Com ambas as partes de seus sistemas nervosos central comprometida, os zumbis ficariam paralisados.

Energia Química zerada

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“Metabolismo” é um termo genérico usado para definir o conjunto de reações químicas que ocorrem no corpo e que mantém vivas todas as células. O metabolismo não para imediatamente após a morte. Leva de 4-10 minutos para cessar completamente. Mesmo que por algum milagre os mortos-vivos consigam recuperar qualquer atividade cerebral após a onda da morte, seus músculos não seriam capazes de conceder-lhes movimento sem a energia gerada pela ATP.

Desintegração do Globo ocular

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Embora a visão seja bastante complexa, tudo se resume a dois componentes principais: a retina e o nervo óptico. A retina tem função de transformar o estímulo luminoso em um estímulo nervoso e enviá-lo ao cérebro, para que as imagens sejam lidas. Os músculos e nervos oculares também são afetados pela auto decomposição. Logo, os músculos responsáveis por dilatar e contrair as pupilas para ajudar a focar a luz, são, consequentemente, paralisados.

Além disso, os olhos vão entrar em colapso por falta de pressão arterial e ficarão opacos. O que não é destruído pela auto decomposição será destruído pela paralisia ante morte, tornando a vista completamente disfuncional. Isso acaba com a ideia de que os zumbis têm visão boa para caçar.

Mandíbulas travadas

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Todos os zumbis, aparentemente, têm mandíbulas ágeis. No entanto, isto seria impedido tanto naturalmente quanto pelo processo de embalsamento. Embora os processos de embalsamamento variam de acordo com a religião, é uma prática comum em vários países, alterar a aparência da boca. Possivelmente para compensar o efeito da paralisia, a boca do falecido é fechada e costurada por dentro ou é colada. Mesmo que a boca não passasse pelo processo de embalsamento, o início a paralisia iria bloquear os músculos da mandíbula.

Decomposição Ambiental

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Algumas pessoas mortas acabam em valas, rios ou o deserto. Essas pessoas nunca poderiam ser zumbis. Mesmo que a paralisia ante morte a auto decomposição não sejam rápidas o suficiente para transformar o corpo em mero esqueleto, o meio ambiente faria isso. Climas quentes, a presença de água e de outros fatores só aumentariam a taxa de decomposição. Sem considerar a voracidade da fauna, tais como moscas, formigas, peixes e caranguejos que provavelmente iriam se fartar de toda aquela matéria orgânica disponível.

Ossos Desintegrados

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Para os zumbis da ficção é aceitável que não morram instantaneamente afetados pelos efeitos citados nos itens anteriores. Mas e os que foram ressuscitado por radiação atmosférica? A maioria dos filmes mostra os mortos saindo de suas sepulturas, mas seus esqueletos não conseguiriam realizar tal tarefa. Para aqueles que foram enterrados há muito tempo, já estariam bastante degradados, ou até mesmo desintegrados. Desse modo, eles não poderiam ser funcionais.

Sepultura dentro de Cripta

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Mesmo que por algum milagre os mortos fossem capazes de retornar à vida e não fossem afetados por todos os fatores mencionados anteriormente, eles nunca iriam conseguir sair de suas sepulturas. O termo “sete palmos abaixo da terra”, existe por uma razão. Desde antigamente os mortos são enterrados a 2 metros (7 palmos) abaixo da terra para proteger o corpo dos animais. Esse método ainda é utilizado até hoje. Uma vez que o caixão é colocado na cripta tudo é fechado. Cerca de 1 metro de terra é jogado por cima do caixão. Com um peso de quase 900 kg pressionando a estrutura, que é duplamente selada, escapar é praticamente impossível.

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